O governador Amazonino Mendes, empossado em 1.º de janeiro, designou para o comando da Polícia Militar o coronel Mael Rodrigues de Sá, que assumiu ainda em janeiro.
Governador Amazonino Mendes e coronel Mael Sá, 1995 |
Há tempo, essa secessão estava engajada nos quartéis dos soldados do fogo de todo o País, lembrando que estes foram submetidos à Polícia Militar durante o regime dos militares, salvo os do Rio de Janeiro e do Distrito Federal.
Tão logo a Constituição foi promulgada, deu-se partida em busca da separação, cabendo ao estado do Acre a conquista da pole position, em março de 1989. Em busca desse intento, os bombeiros amazonenses encetaram reuniões e encontros (quase tudo documentado) e, encorajados nesses, superaram árduos insucessos.
Até que o governador Amazonino Mendes autorizasse a divisão, havia passado dez anos desde o sucesso do desbravador acreano.
Cabral Jafra, Asp Of Exército |
Em 1º de novembro de 1995, o Corpo de Bombeiros assistiu nova substituição de comandante; assumiu o coronel José Cabral Jafra.
Quando foi designado para comandar o CCB, coronel Cabral Jafra conhecia bastante tanto o quartel quanto o serviço de bombeiros. Afinal, em 1973, quando da incorporação do CBM ali servira próximo de oito anos, de forma que se considerava autodidata no assunto.
Enfrentara diversas ocorrências de variadas magnitudes e conhecia os veículos, cuja primeira remessa de importados, ele recebera. Comandou pouco mais de seis meses.
Nesse período, empenhou-se em dotar o Centro de Atividades Técnicas (CAT) de novo direcionamento, tratando-se de órgão administrativo obrigado a lidar com entidades civis e atender regras destas e da prefeitura de Manaus. Tem convicção de que disciplinou o trabalho e sua gestão financeira.
Coronel Cabral |
Treinar e treinar, como convém aos bombeiros. Houve certo queixume de parte de oficiais, argumentando que o comandante não dispunha de formação qualificada. Extraordinário conversador, coronel Cabral, que se considerava autodidata na matéria, fez entender aos queixosos que seu tempo de Bombeiros o habilitava a exigir e a ensinar.
Conseguiu ser bem-sucedido. Uma ascensão funcional, porém, determinou sua exoneração, em 8 de maio de 1996. Assumiu a chefia da Casa Militar do governador Amazonino Mendes.
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