A Mostra do filme etnográfico
começou ontem no Palacete Provincial, com discursos, homenagem e coquetel. A
significação deste empreendimento, que já se consolidou, deve-se a professora
Selda Vale, pois, ela realiza tudo.
Na abertura, ela voltou ao
palco três vezes, para diversas funções. Enfim, para encerrar a festa, lá
estava ela retocando a mesa dos frios e dos coquetéis. Sucesso, professora
Selda Vale, vida longa para você e sua MOSTRA.
O festival de filmes
segue até dia 27, entrada franca, veja programação abaixo:
Material de divulgação |
A V Mostra dá continuidade ao projeto iniciado em 2006, visando a divulgação de filmes produzidos nas Amazônias e a reflexão acerca da representação imagética da região no documentário e no filme etnográfico, além de promover o diálogo entre realizadores e
pesquisadores e preocupar-se com a formação de um olhar mais qualificado, um olhar antropológico, um diálogo visual com o "outro".Nesta quinta edição da Mostra, o homenageado é o cineasta amazonense Aurélio Michiles, que, como aponta Leyla Leong, o "conjunto da sua obra faz dele o intérprete imagético da Amazônia".
Continua Leyla, sua obra "tem sido marcada pela constância e continuidade da temática social, com foco preciso sobre a memória da Amazônia". A mostra Aurélio Michiles, composta de 10 documentários, certamente permitirá visualizar as imagens produzidas e compreender o universo fílmico criado pelo autor.
Parte da programação da Mostra A V Mostra rende homenagem também ao pioneiro do cinema brasileiro, o luso-amazonense Silvino Santos (1886-1970) pelos seus 125 anos na memória daqueles que vêem em suas imagens um registro da historia da região e um olhar, artístico e técnico como nenhum outro, sobre' a vida nesta parte do mundo. Trabalho, cidade e povos indígenas são os focos do seu olhar nesta Exposição. (Divulgação)
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