Recolho duas anotações sobre a festa do nascimento de Jesus, celebrada no orbe nesta data. Ambas de cunho espiritual, religiosas: uma, do arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB, dom Jaime Splenger, outra, do ex-seminarista Renato Mendonça. Aproveito, ainda, para registrar meus votos de harmonia e serenidade nestas Festas.
É Natal — de Maria e de todas as mães, sublimes, eternas, presentes em nosso mundo físico ou no mundo metafísico. Foram elas que nos conceberam e nos doaram à luz, para a nova vida; É Natal — de todas as crianças, amparadas no seio de uma família ou mesmo as que não tiveram essa sorte; daquelas carentes que vendem balas nos sinais de trânsito para prover o “pão nosso”;
É Natal — dos operários, dos trabalhadores informais, que fazem mágica durante o ano com o salário minguado para levar alegria ao lar; É Natal — de todas as mulheres, abnegadas e altivas, que se empenham nas tarefas domésticas, ou daquelas que ainda precisam se lançar em jornada dupla;
É Natal — de todos os doentes que, com um olhar penitente ou um sorriso suplicante almejam que o médico Jesus possa lhes oferecer saúde e energia; É Natal — dos idosos, sempre esperançosos de uma simples companhia, ou de alguém que lhes dê atenção e seja capaz de ouvir suas histórias de vida;
É Natal — dos povos em guerras absurdas e desumanas, que vivenciam um presépio de dor, na expectativa de um sinal de paz; É Natal — das comunidades pobres, que apesar de todas as dificuldades, recebem de coração aberto o Deus menino;
É Natal — dos dedicados missionários da fé e do amor, que fazem apologia da caridade, fomentam a paz e a semeia entre os seus semelhantes necessitados; É Natal — do Jesus menino, catalizador das mais diversas emoções, que simboliza as criaturas que se propõe a compreender as dificuldades da relação humana, oferecem o perdão e entoam com a voz do Senhor: “Glória a Deus na Alturas e Paz na Terra!”
De novo, é Natal!
Renato Mendonça

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