CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

quinta-feira, dezembro 25, 2025

NOVAMENTE É NATAL

Recolho duas anotações sobre a festa do nascimento de Jesus, celebrada no orbe nesta data. Ambas de cunho espiritual, religiosas: uma, do arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB, dom Jaime Splenger, outra, do ex-seminarista Renato Mendonça. Aproveito, ainda, para registrar meus votos de harmonia e serenidade nestas Festas.


"O Natal celebra a encarnação de Deus na história humana, acontecida há aproximadamente dois milênios. é, talvez, a festa mais esperada do ano. Está relacionada a aspectos marcantes da existência humana: familiaridade, solidariedade, generosidade, fraternidade, paz, ternura, cuidado, harmonia, fé, dignidade e importância da "casa comum". (...) Seja o Natal oportunidade para renovar a nossa confiança no ser humano! Oxalá possamos juntos cooperar para, a partir da fé, superar tudo o que divide, corrompe, destrói, mata. Abençoado e santo Natal!"
Dom Jaime

É Natal — de Maria e de todas as mães, sublimes, eternas, presentes em nosso mundo físico ou no mundo metafísico. Foram elas que nos conceberam e nos doaram à luz, para a nova vida; É Natal — de todas as crianças, amparadas no seio de uma família ou mesmo as que não tiveram essa sorte; daquelas carentes que vendem balas nos sinais de trânsito para prover o “pão nosso”;

É Natal — dos operários, dos trabalhadores informais, que fazem mágica durante o ano com o salário minguado para levar alegria ao lar; É Natal — de todas as mulheres, abnegadas e altivas, que se empenham nas tarefas domésticas, ou daquelas que ainda precisam se lançar em jornada dupla;

É Natal — de todos os doentes que, com um olhar penitente ou um sorriso suplicante almejam que o médico Jesus possa lhes oferecer saúde e energia; É Natal — dos idosos, sempre esperançosos de uma simples companhia, ou de alguém que lhes dê atenção e seja capaz de ouvir suas histórias de vida;

É Natal — dos povos em guerras absurdas e desumanas, que vivenciam um presépio de dor, na expectativa de um sinal de paz; É Natal — das comunidades pobres, que apesar de todas as dificuldades, recebem de coração aberto o Deus menino;

É Natal — dos dedicados missionários da fé e do amor, que fazem apologia da caridade, fomentam a paz e a semeia entre os seus semelhantes necessitados; É Natal — do Jesus menino, catalizador das mais diversas emoções, que simboliza as criaturas que se propõe a compreender as dificuldades da relação humana, oferecem o perdão e entoam com a voz do Senhor: “Glória a Deus na Alturas e Paz na Terra!”

De novo, é Natal!

Renato Mendonça

   


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