CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

quinta-feira, janeiro 23, 2020

PMAM E A IMPRENSA - 1970


Ainda sobre o coquetel que a PMAM – em 5 de janeiro de 1970 – ofereceu aos membros da Imprensa, recolho do extinto jornal A Notícia, na coluna do Epami, novo relato:

Título da Coluna do Epami (A Notícia, 8 jan. 1970)
O alto comando da Polícia Militar da Capital, tendo como perfeitos anfitriões o coronel cmt. José Maury Silva e o subcmt. Neper Antony [correto é Alencar], ofereceu aos homens que ditam a imprensa da terra um Coquetel, onde imperou o elevado espírito de congraçamento e o marco da mais estreita amizade entre Imprensa e Polícia Militar.
Na feliz oportunidade o coronel Maury, comandante da briosa corporação, explanou com muita propriedade assuntos atinentes às atividades da PM em relação as reais necessidades do Estado em sua vasta extensão, omitindo, obviamente, 0s atos considerados de interesse interno, mas deixando claro, com elementos da imprensa presentes à reunião, o ideal firme e altaneiro dos homens que comandam aquela unidade de Segurança interna, de tudo fazer em prol da segurança e do bem comum do povo amazonense, tendo ainda na oportunidade, ressaltando o trabalho nobilitante do homem de imprensa, desde o linotipista ao diretor.A ideia do coquetel como motivo para reunir gente da Imprensa com a PM do Estado, calou bem entre todos, devendo a data de 5 de janeiro constituir-se como tradição para o feliz encontro.Duas salas foram usadas para o coquetel da PM, uma para a palestra (Gabinete do Comandante) e outra para os comes e bebes (Sala “Antonio Bentes Valle”).Disseram presente ao Coq da PM: Jornalistas e Radialistas: Epaminondas Barahuna; Jaime Rebello, Josafá Pires, Padre Tiago [Braz], Sra. Sadie Hauache, João Bosco Fareco, Irandy Ferreira, Paulo José, João Rodrigues, Helio, “Pinduca” e Batista (fotógrafos), Clovis de Souza, Cassiano Marques da Silva e outros elementos militantes na imprensa amazonense, que atenderam ao convite feito pessoal e delicadamente pelo Cel. Neper Antony (sic), bem como a oficialidade da unidade.
Detalhe do coquetel oferecido pela PMAM, (A Notícia, 8 jan. 1970)
Notas do coronel Roberto:
1.      O nome correto do coronel subcomandante é – Neper da Silveira Alencar. Ocorre que Neper Antony era articulista de jornal, portanto, mais conhecido. Por isso, a trapalhada.
2.     A ideia de manter a data – 5 de janeiro – como a de confraternização com a imprensa, morreu no nascedouro. Maury deixou o comando, levando a auspiciosa concepção.
3.     As salas mencionadas eram a do Salão de Honra, de fato, uma ampla sala onde estavam reunidos os troféus e as veneras, além das bandeiras nacionais, reminiscências da campanha de Canudos (1897). E, na sala nominada, funcionava a Auditoria Militar.
4.    Sobre os principais convidados: Barahuna, era dirigente do Jornal do Commercio e Rádio Baré, que se acompanhou de dois dos seus conhecidos auxiliares; Padre Tiago, dirigia a Rádio Rio Mar; Hauache, proprietária da pioneira emissora de TV Ajuricaba; de A Crítica, somente o jornalista Irandy e o fotógrafo Pinduca; Paulo José, integrava a TV Educativa, e auxiliava a PM nos eventos sociais. Sem referências aos demais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário