Foto oficial com alunos, comandantes e auxiliares, em frente ao comando do 1º BIS |
É praxe militar dar números aos
integrantes de curso; assim foi efetivado com a turma do NPOR da II Guerra. Em
decorrência dessa providência, os componentes do novo curso também foram designados
por números e na ordem alfabética, começando pelo Al (aluno)101 Amilcar da
Silva Ferreira. Porque me chamo Manoel Roberto, tomei o número 111. Já o Renato
de Azevedo Tribuzy, doutor em Matemática da Ufam, respondia pelo número 113.
Da turma pioneira, três concludentes
passaram pela Polícia Militar do Amazonas. Nessa ordem: Omar Gomes da Silveira, que foi
incluído como tenente em fevereiro de 1947. Quando tenente-coronel, Omar
assumiu o comando-geral da Força Policial (de novembro 1967 a março 1968), no
interregno entre oficiais do Exército, como era praxe no Governo Militar. Depois veio Alcimar Guimarães Pinheiro, falecido
coronel. Incluído na corporação em Bastante conhecido no bairro da Praça 14 e
no Palácio Rio Negro, aonde serviu na Casa Militar dos governadores Arthur Reis
e Danilo Areosa. Graduou-se em 1961 na Faculdade de Direito do Amazonas.
O terceiro foi Francisco de Assis
Albuquerque Peixoto, na condição de coronel comandante da Polícia Militar,
nomeado pelo governador Gilberto Mestrinho, em 1959. Tornou-se o último paisano
a dirigir esta instituição militar. Já postei algumas informações sobre o
comando do coronel Assis Peixoto, especialmente ressaltando a reforma e o embelezamento
que empreendeu no quartel da Praça da Polícia. Cabe-lhe a primazia de matricular
três alunos na Escola de Formação de Oficiais da Guanabara, constituindo a
primeira turma. Seu comando durou até 1963.
A turma que hoje completa 47 anos de conclusão do NPOR,
apesar do pequeno número de concludentes, nunca mais se encontrou. Semana
passada, ensaiei com outro colega um movimento para que isso ocorresse. Não ocorreu.
Talvez o cinquentenário, que se aproxima, seja a última oportunidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário