São
quatro as edificações que tomam essa designação na capital do Amazonas, certamente
plagiando tais terminologias provinciais. Não me cabe explicar muito, até pela
incapacidade própria sobre o assunto.
Estou
convicto de que a hierarquia dos palácios é a seguinte:
|
Palácio da Justiça, 1979 |
1)
em
julho de 1900, foi inaugurado o Palácio da Justiça, que depois tomou o nome de Clóvis Bevilaqua.
Construído na avenida Eduardo Ribeiro, sempre serviu a Justiça estadual, até
sua desativação quando passou a abrigar o Centro Cultural.
2)
em
1917, o governador Alcantara Bacelar adquiriu o casarão de Waldemar Scholz,
existente na avenida Sete de Setembro. Após uma reforma, ali foram instaladas a
sede do governo e a residência oficial, com a denominação de Palácio Rio Negro (foto acima, de 1976).
3)
o
interventor Álvaro Maia, em 1932, inaugurou o Palácio Rio Branco (acima, em 1983), destinado a concentrar a
administração do governo, pois, então havia apenas uma secretaria de Estado com
diversos departamentos. Posteriormente, o governador João Walter repassou este
prédio para a Assembleia Legislativa do Estado. Hoje, abriga outro Centro
Cultural da cidade.
4)
o
quarto foi construído no bairro da Cachoeirinha para abrigar o Departamento de
Estadas de Rodagem do Amazonas (Deram). Por isso, alcunhado de Palácio Rodoviário (acima, registro de 1965). Ali serviu de residência oficial do governador João Walter (1971-75). Com o desaparecimento
deste órgão estatal, o edifício foi adaptado para abrigar a escola de saúde da
Universidade do Estado do Amazonas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário