Violeta Branca |
Ocorre
hoje o primeiro centenário de nascimento da poeta Violeta Branca, nascida na Manaus bellepoquiana. Era filha de José,
oficial do Exército, e de Tarcila Hermínia Menescal de Vasconcelos.
Nenhuma
festa, comemoração ou nota jornalística foi promovida pelos seus conterrâneos. Tampouco
as entidades culturais, como a Academia Amazonense de Letras, que a acolheu em
1949, tornando-a a primeira mulher no Brasil a pertencer a uma academia de
letras.
Apesar do Dicionário... de Almir Diniz, havia dúvida sobre essa data: criam os acadêmicos amazonenses que ela nascera em 1915, porque se dizia que a publicação de seu primeiro livro – Ritmo de inquieta alegria, ocorrera quando a jovem poeta possuía apenas 18 anos.
Não foi difícil sanar tal incerteza: visitei,
isso mesmo, eu fui ao Cartório do 1º ofício do registro de pessoa natural. Lá se
encontra o registro de Violeta (Branca, seria apelido doméstico? consolidado com
o sucesso do primeiro livro?).
Moradora do Rio de Janeiro por anos, Violeta
Branca representou o silogeu amazonense junto a Federação das Academias de
Letras do Brasil, durante anos. Nesta cidade, morreu em outubro de 2000. Dois
meses depois, a Casa de Adriano Jorge, na presidência de Max Carphentier,
efetuou sessão solene para celebrar a primeira mulher acadêmica.
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