Folha principal de A Crítica, 18 set. 2012 |
A
quantidade estupenda de multas aplicadas em Manaus, 84 mil em oito meses, média
de dez mil mensal e “345 infrações por dia”, mostra algumas veracidades. A
reportagem não informa o número de veículos em circulação, para que se possa
estabelecer melhor comparação. Seria adequado que o motorista não cometesse
qualquer infração. A propósito, Ruth de
Aquino (revista Época), em “A
bandalha do acostamento”, mostra que o descalabro do trânsito é nacional.
Aqui
na terra de Ajuricaba, a gente (onde me incluo) em questão de circulação de
veículos vem fazendo o que quer. Isso mesmo. A gente realiza o que bem entende
e como entende. Exemplificar é tão fácil: estacionar, avançar sinal, contramão,
enfim, a própria quantidade de multas consolida a assertiva.
Que
fazer, pergunta-se. Educar o motorista, não basta! Há necessidade da atuação do
poder fiscalizador, do Detran sobre as escolas formadoras (suspeitas, por
excelência) de condutores; do Manaustrans
e Imtrans sobre a circulação de carros.
Outra
contribuição para o caos, a bagunça cometida pelas mudanças abruptas efetuadas pelo
governo da PMM, de Amazonino Mendes. Farto exemplo encontra-se na movimentação da
av. Sete de Setembro, uma, tentada no início do atual governo municipal, outra,
em decorrência da enchente recorde e recente.
Ainda
outros detalhes sobre a atuação da prefeitura: raras foram as placas
indicativas ou as de orientação ou as de advertências instaladas na cidade. Sinalização
de mão de direção, então, nem pra remédio. Por tudo isso, explicam-se as
aberrações cometidas no trânsito e a quantidade de multas.
Recorte da autuação enviada pela Manaustran |
Bem
ou mal, também eu contribui com essa cifra, para essa bandalha. Como sei? Acabo
de receber uma notificação (ilustração) acusando-me de “deixar o passageiro de
usar o cinto de segurança”. A tragédia aconteceu às 17h15 da sexta-feira, 24 de
agosto. Local do desastre: “av Sete de Setembro oposto ao n 1599”.
Diante
do inusitado, peço ajuda a alguém. Se não me lembro do que realizei ontem, como
recordar o “passageiro(a)” que estava no meu carro há três semanas. Como vou apresentar defesa prévia em ato onde
somente vale a palavra do agente de trânsito. Não há foto comprobatória da
infração. Portanto, trata-se da palavra da autoridade contra a do infrator.
Obrigado
pelo seu F1 (ajuda).
PS.
No título, onde se lê hoje, leia-se ontem. É que estando prestes a postar o texto, fui
atingido pelo “milésimo” apagão do governo Lula/Dilma. Paciência?!
Nenhum comentário:
Postar um comentário