Amazonino Mendes, foto de Carlos Navarro, 2011 |
O
prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, hospitalizado em São Paulo, vai muito bem
obrigado. Aleluia. No curso da eleição para seu substituto, tudo se tem dito sobre
o enfermo. Não sei se é ele ou é Manaus que precisa de tratamento paulista. Para
a cidade, melhor em outro local, porque, nesse sentido, o governo de São Paulo vem
sacudindo a nossa Zona Franca.
Agora,
uma lição bem dada deixa o senhor Mendes, ao mostrar que não há obrigação de
vice-prefeito para governar a cidade. Manaus sabe, conhece que seu vice, Carlos
Souza, renunciou ao ser empossado deputado federal.
A
partir dessa época, há dois anos, o substituto do prefeito passou a ser o
presidente da Câmara. Nada ilegal, ao contrário. Mas, como esse regra-três
encontra-se impedido de assumir pelas eleições municipais, veio a grande lição.
A Câmara aprovou com extrema celeridade o projeto do Executivo que modificava as
regras da substituição, incluindo o auxiliar de confiança do prefeito
Amazonino.
Publicado
o ato em DOM, assumiu o bacharel João
dos Santos Pereira Braga,
procurador-geral de Justiça do município.
Essa
aula nos leva a outra mais rendosa: a de que não existe precisão de se eleger o
vice-prefeito. Pois, se mais adiante houver necessidade, basta recorrer à
cartilha amazonina.
Assim,
já temos novo Prefeito interino. Lamentavelmente, este promete ser apenas
discreto. Basta de discrição, doutor João Braga, pois é dessa maneira que o
prefeito Amazonino (des)cuida de Manaus. Faça alguma coisa pela nossa cidade!
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