Caderno Bem Viver, A Crítica, 18 agosto 2012 |
Sábado 17, teve a manhã farta de encontros
culturais, digamos assim. Em dois, na Livraria Valer e na Academia de Letras e Ciências do Estado do Amazonas
(Alcear), foram os lançamentos de livros. No IGHA, coube ao artista plástico
Moacir Andrade, presidente do Instituto Brasileiro de Antropologia da Amazônia,
condecorar com Medalha de Ouro e Diploma ao presidente do IGHA, Geraldo dos
Anjos.
Teve
especialista que visitou aos três espaços, porém, eu participei unicamente do
IGHA, afinal prometia-se um coquetel a rigor, no encerramento da solenidade. E,
de fato, aconteceu. Estiveram presentes poucos associados: Antônio Loureiro;
Bosco Botelho; Marita Monteiro; Arlindo Porto; Armando de Menezes; Almir Diniz;
Moacir Andrade; Geraldo dos Anjos e Roberto Mendonça.
Na
Valer ocorreu o lançamento de um livro
sobre o poeta Thiago de Mello. Na Alcear, todavia, Gaitano Antonaccio fez o
lançamento de dois livros. Com estes, alcança a incomum cifra de 122 livros, em
30 anos de carreira. Os números impressionam. Por isso, a gente sempre faz uma “conta
de chegar”: a cada ano, o GA publicou em média quatro livros. Convertendo-se o
tempo em 360 meses, temos que a cada dois meses e 29 dias!, a produção antonacciana punha um volume na praça.
Admirável
sob todos os aspectos essa produção, considerando que o autor, além de redigir em
diversos ramos da literatura, exerce a profissão de advogado-contabilista. Sem contar
as atividades extracurriculares, sendo a mais destacada, a criação e
sustentação da Alcear. Afinal, como registrou o produtivo autor em A Crítica: “Costumo entrar pela madrugada
escrevendo, esse é um
lazer dos mais agradáveis da minha vida”. Divertindo-se, o membro da
Academia de Letras do Irajá (RJ) já fez tanto, imagino se ele produzisse com
afinco e inspiração.
Não
conheço na taba amazônica quem rivalize com o autor de Estrelas que se imortalizaram no cinema, seu centésimo vigésimo segundo
livro. Vida longa, Gaitano.
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