O torcedor sou eu; e minha justificativa
para tanta pegada é de que os jogos se
realizam a cada quatro anos. Portanto, merece um esforço dessa natureza, em
especial de aposentado e de férias.
Revelo que alguns acontecimentos
esportivos despertaram-me a vontade de aqui registrá-los. Mas, ou fui superando
o entusiasmo ou os fatos se sucediam velozmente que eu sempre deixava para
depois. Para amanhã. Dessa maneira, uma semana passei com esta página em
branco.
Apesar de fora do espaço, faço o registro
de três questões: ainda na sexta-feira 27, coronéis aposentados da Polícia Militar,
entre os quais me incluo, estiveram confraternizando na Casa do Bacalhau. A presença dos comensais foi recorde: 26 colegas
estiveram trocando fichas e as corriqueiras
apreensões da classe, proventos e saúde. Ou melhor, saúde em primeiro.
Procurador Roberto Gurgel, ontem |
O
segundo tema: terça-feira 2, minha filha Gabriela aniversariou. Moradora de
Brasília, ela passou mais essa festa ao lado dos filhos Caio e Gabriel. Apenas pude
felicitá-la pelo fone, aproveitando uma dessas promoções de telefone móvel. O
abraço paterno já o fizera no mês anterior quando passei na Capital Federal,
voltando de São Paulo.
O
terceiro é um tema politico. Político? Nem sei. Sei mesmo que anteontem 2, o Supremo
Tribunal Federal começou o julgamento dos envolvidos no mensalão. Ontem, entre
um e outro fiasco brasileiro nos Jogos, vi na TV o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, descrever
os crimes cometidos e pedir “a condenação
de 36 dos 38 réus da Ação Penal 470”. No popular e na mídia, o
mensalão.
Nele,
tudo impressiona. Os valores desviados então são superlativos e eram transados
entre bancos, como se a transação ocorresse no jornaleiro da esquina. Para mim,
seja qual for o arremate desse longo julgamento estarei contente, pois os crimes
foram conhecidos e os acusados, julgados. Enfim, fica provado que existiu o
mensalão do Partido dos Trabalhadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário