Jornal Agora, de hoje |
Obviamente
que o lamentoso fato permite várias leituras, no jargão acadêmico. Um deles: deve-se
ou não reagir a um assalto? Para elucidar, lembro-me de duas opiniões.
Ainda
semana passada, entrevistado em noticioso local, o coronel responsável pelo
policiamento da Zona Norte, enfatizou que NUNCA se deve reagir. Que é mais adequado
aceitar as imposições do marginal. Nesse sentido, ecoava a orientação da Rede
Globo, cujo orientador de segurança preconiza o mesmo procedimento.
Para
minha consternação, assisti ao jovem global “instruindo” os telespectadores,
delineando o passo-a-passo diante de um ataque, em destaque, quando a vítima
estivesse conduzindo veículo. Baixar a cabeça e sair de fininho era a melhor saída.
A
questão não é bem assim. Como não reagir diante de um ataque, ainda mais se
você for surpreendido? Se você estiver sozinho, sem maiores bens ou valores, é
uma situação. Mas, se estiver presente a família, com crianças, não sei o que
recomendar. Essas premissas devem ter levado o policial, o coronel Gonzaga, a reagir como autoridade armada.
Portanto,
é preciso que a Polícia Militar do Amazonas, diante da presente tragédia,
reveja seus ensinamentos internos, ou suas orientações ao “público externo”. Se
é que tais ideias fazem parte em nossos dias da instrução policial.
Enfim,
quero desejar ao coronel Gonzaga sua melhor e mais pronta recuperação, estendendo
tais votos aos seus familiares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário