A Polícia Militar do Amazonas vai cumprir uma tradição
secular: lembrar o retorno de sua tropa que marchou contra o reduto de Antonio
Conselheiro, em 1897. Como se sabe, trata-se da participação na campanha contra
Canudos (BA). Parodiando o título do livro do Nobel de Literatura – Vargas Llosa,
a tropa amazonense saiu do fim do mundo para A Guerra do fim do mundo.
A data do retorno deve ser comemorada em 8 de novembro,
todavia, na sexta-feira 11, à noite, diante do Palacete Provincial (ontem
quartel da PMAM) na Praça da Polícia, a corporação policial militar voltará seu
pensamento aos combatentes de Canudos.
Recorte de A Notícia, 25 set. 1997
O tema me absorveu por longos anos, tempo em que
busquei com afinco explicar ou esclarecer os caminhos da milícia do Amazonas. Em
1997, no centenário da guerra, produzi um livro – Candido Mariano &
Canudos, que expõe pequena biografia do comandante da expedição e a
participação do 1º Batalhão do então Regimento Militar do Estado na refrega
canudense.
À cata de pormenores sobre este comandante, encontrei sua
sepultura e seus descendentes no Rio de Janeiro. Há sempre uma renovada emoção pessoal
quando descreveu a sorte em alcançar Lucy Mariano, a filha de Candido Mariano. A
partir dela, foi-me permitido com certa presteza a biografia deste combatente.
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