Esclareço
que o forno crematório que existiu no bairro de Aparecida destinava-se a queima
de lixo. E os jardins no entorno da Matriz seguem de propriedade do município. Abaixo,
mais outra parte do texto:
Prédio situado no
bairro de S.
José, ao
lado sul da Rua Ramos Ferreira, em
terreno próprio, ocupando uma área de 112,12m2, coberto com telhas de barro; dádiva do Governo do Estado, autorizada pela lei n.o 614, de 26 de agosto de 1910.
Em 31 de março de 1911,
o superintendente municipal, Dr. Jorge de Moraes,
contrata com o Sr. Affonso Acampora a construção de um galpão e a montagem de um forno, sua
pintura e mais serviços, sob a direção do engenheiro W. T. Wood, e fiscalização
do engenheiro municipal.
Em 12 de abril de
1912, fica este próprio sob a guarda, conservação e
custeio do contratante do serviço da limpeza pública, durante a vigência do respectivo contrato.
Em 26 de fevereiro de
1921, é entregue ao Município, por ter cessado os efeitos
do contrato de limpeza.
Em Maio de 1921 o superintendente,
Dr. Basílio Torreão Franco de
Sá, manda proceder neste próprio a reconstrução de dois terços do galpão, com armação
de madeira coberta com telhas de barro, tipo Marselha; a construção de cinco dependências
com alvenaria de pedra e tijolo, cobertas com telhas de barro; reconstrução das fornalhas e consertos nos mecanismos.
Matriz e os jardins, cartão postal, anos 1950 |
JARDINS
DA MATRIZ
Construídos pelo governo do Estado aos
lados leste e oeste da igreja Matriz da Conceição, ocupando uma área de
14.300m2, contendo no lado leste um lago cortado por uma ponte de cimento
armado, um pavilhão para música e um chalé de alvenaria para a residência do
jardineiro; no lado sul, muro e gradil com portão de ferro ao centro, fechando
a área limitada pelas escadarias da Matriz; no lado oeste um pavilhão para música,
um repuxo com tanque e uma gruta de cimento armado.
Sua
entrega ao Município foi feita em virtude dos documentos que seguem:
Nº 503. Secretaria dos Negócios do Interior
Manáos, 31 de janeiro de 1898.
Dr. Superintendente
Municipal da Capital.
Nesta data, faço-vos entrega da parte inferior do Jardim, ao lado da Igreja Matriz, fazendo frente para a Avenida Eduardo Ribeiro.
Nesta data, faço-vos entrega da parte inferior do Jardim, ao lado da Igreja Matriz, fazendo frente para a Avenida Eduardo Ribeiro.
Acha-se completamente
plantado e cercado de arame.
(a) Anísio de C.
Palhano.
Manáos, 1O
de novembro de 1900.
Dr. Superintendente
Municipal da Capital.
Sendo da competência da municipalidade
o serviço de arborização da cidade e ajardinamento das praças, levo ao
vosso conhecimento que, desta data em diante, ficará ao cargo da mesma a conservação
e custeio do jardim da Praça 15 de Novembro.
(a) Silvério José
Nery.
A Matriz de N. Sa. da Conceição e seu entorno, 2010 |
Às 9h30 da manhã do
dia 28 de outubro de
1901, o superintendente municipal, Dr. Arthur Cezar Moreira de Araujo, na
presença dos Excelentíssimos Senhores Governador e Vice-Governador, de
Intendentes do Município, de autoridades civis e militares reunidos no pavilhão
ocidental, e de
grande massa popular, declara inaugurado e entregue ao público os jardins que circundam a Matriz.
grande massa popular, declara inaugurado e entregue ao público os jardins que circundam a Matriz.
Em virtude da lei nº
267, de 27 de agosto de 1902, o Sr.
Superintendente, Dr. Martinho de Luna Alencar, arrenda este jardim até 31 de dezembro
de 1903 ao engenheiro Lucas Bicalho Tostes.
Em 1906, o superintendente,
coronel Adolpho Guilherme de Miranda Lisboa manda proceder à restauração deste
logradouro publico. , .
Em 1911, o superintendente,
Dr. Jorge de Moraes,
manda fazer os serviços de consertos do chalé dos guardas, dos coretos, dos
mictórios, bem assim a remodelação de seus canteiros e gramados. Em 1919, o superintendente, Dr. Antonio Ayres de Almeida Freitas, manda refazer o gramado deste jardim.
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