Edição especial de O Jornal, Manaus, 7 set. 1958 |
Em 1955, toma posse no governo do Amazonas, Plínio Coelho, do Partido Trabalhista. Efetivamente, este governante deu partida a um novo crescimento do Estado. Como aqui tratamos das pontes, devo salientar que seu governo, que se estendeu até 1959, recuperou a Ponte da Bolívia, ainda existente.
A ponte, primitivamente de madeira, foi reconstruída em alvenaria, em 1959. Cruza o igarapé da Bolívia, existente no Km 19 da estrada Manaus-Itacoatiara (atual Barreira), no entroncamento com a BR 174.
Esta ponte teve enorme repercussão, não pela sua extensão
ou outro fator de grandeza, mas, sim, pelo balneário em que se transformou e
foi utilizado durante décadas. Antes que o governo municipal urbanizasse a
Ponta Negra e a poluição destruísse o oásis que era a Ponte da Bolívia.
A ponte JK em obras, Jornal do Commercio, 7 set. 1958 |
A Ponte JK já operando, O Jornal, 31 jan. 1960 |
Coube ao substituto do governador trabalhista, Gilberto
Mestrinho (1959-1963), inaugurar a Ponte Juscelino
Kubitschek, a segunda instalada no bairro de Educandos, em 1º de maio de
1959.
A necessidade desta ponte se fundamentava em que todo trânsito
nesse período circulava pela Ponte Efigênio Salles, bem diminuta para as exigências
crescentes de Manaus. Além do movimento para o aeroporto de Ponta Pelada, havia
a construção da Refinaria de Manaus, fundada por Isaac Sabbá.
Na abertura dos trabalhos deste empreendimento, o
presidente JK esteve em Manaus, ocasião em que, além da refinaria, entregou conjunto
de casas na atual av. Castelo Branco, em Cachoeirinha. (segue)
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