Em 1976 (29
junho), assume o comando do 1º BPM o tenente-coronel Pedro Rodrigues Lustosa, no
dia de São Pedro e de seu natalício. As necessidades de policiamento e o
crescimento econômico do Estado, com o comércio da Zona Franca e,
posteriormente, do Distrito Industrial, levam os governos a atender melhor a
Polícia Militar. Não se pode desmerecer nesse aspecto a força do regime
militar.
Quartel do 1º BPM, em Manaus, c1975 |
O bairro de
Petrópolis continuava reclamando socorro público. Instalado em um terreno
deveras acidentado, como se pode observar ainda em nossos dias, o avanço se
fazia sob medida. Mas, afinal a presença deste quartel foi importante para a
prosperidade do bairro.
Tropa do 1º BPM, em Manaus, c1975 |
Após o
comando do tenente-coronel Pedro Lustosa vieram, pela ordem, os tenentes-coronéis
Amilcar da Silva Ferreira (1979-81), Ruy Freire de Carvalho (1981-82) Ilmar dos
Santos Faria (1982-83). Estávamos, então, dando os primeiros passos para a
redemocratização do País. Em 1982, foi eleito o governador Gilberto Mestrinho,
que assumiu no ano seguinte. Dois anos depois, com a substituição do presidente
João Figueiredo, estava rematado o governo dos generais.
Coronel Amilcar Ferreira |
A dimensão
deste quartel permitiu seu uso para diversos fins. Quando a PMAM empreendeu
esforços na formação de graduados e soldados, ao extinguir o Centro de
Instrução Militar (CIM), foi no 1º BPM que ocorreu este trabalho. Pequenas
unidades, como a Companhia de Guarda, foram acolhidas neste local. Ainda há dias
passados conversávamos sobre o início do Canil, pois foi ali, com muita
improvisação que os primeiros cachorros foram “incluídos”, foram que lá que
eles aprenderam a “falar”.
Até
1990, quando passou pelo comando do 1º BPM o então major Moacir da Fonseca
Carioca (cristão bem formado, não dispensava ajuda a quem o procurasse),
comandaram o BPM os seguintes tenentes-coronéis: Mael
Rodrigues de Sá
(1983-84); Edson de
Lima Matias (1984);Fausto Seffair Ventura (1984-85); Alfredo Assante Dias (1985);
Edval Correa da Fonseca (1985); Odorico Alfaia Filho (1985-86); Antônio
Ferreira Lima (1986); Edmilson da Silva Nascimento (1986-87); Edson de Lima
Matias (1987-88); Raimundo Carlos Daniel Mar (1988-1990) e José Cabral Jafra
(1990).
Fácil
observar que não havia uma diretriz para o tempo do exercício de comando,
alguns colegas passavam “uma chuva”, poucos meses. Como se esperar desses
comandantes o estabelecimento de uma conduta? Na verdade, cumpria apenas os
preceitos de praxe. Terá sido um reflexo da mudança de governo, do governo
democrático que se estabelecia?
Alfredo Assante; Ilmar Faria; Fausto Ventura e Fernando Andrade (acima) Encarnação; Mael Sá; Carioca e Castelo Branco (da esq. para dir.) |
Ressaltada
mudança ocorreu em abril de 1997 quando, por exigência do melhor policiamento
da cidade, o batalhão tomou a denominação de Batalhão de Polícia de Rádio
Patrulha, sob o comando do tenente-coronel Fernando Antônio Andrade de
Oliveira. Este, seis meses depois passou a direção ao então major Wilson
Martins de Araújo que, tal qual o antecessor, permaneceu outros seis meses a frente
do quartel. Na sequência, transferiu o comando ao tenente-coronel James
Pedrosa Castelo Branco, que permaneceu “longo período” (dois anos), até 1999.
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Em 2002,
o 1º BPM foi “invadido”, ocupado pelo comando da corporação, que se fazia
escoltar por diversos órgãos. Com esse procedimento, o comando-geral da PMAM
ocupava o espaço que lhe fora destinado passado mais de trinta anos. Mas, a
costumeira designação de 1º Batalhão perdurou por algum tempo, mesmo quando,
em 2007, esta Organização Policial Militar (OPM) foi desativada ou extinta. (segue)
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