Ao passar para a reserva na Polícia Militar do Amazonas (PMAM) em outubro de 1996, estava dirigindo o Serviço de Saúde da corporação. Aliás, fui o primeiro oficial combatente a exercer esse cargo e, desse modo, preciso explicar o evento: na época, diante de um desentendimento entre médicos e dentistas integrantes deste setor, o coronel Mael Sá, comandante-geral (1995-97), resolveu inovar nomeando-me chefe do Serviço de Saúde (SS).
Principal serviço de saúde da PMAM, hoje abandonado |
Com apoio no decreto 17.238/96, que efetuou uma reorganização na
PMAM, estive naquela função entre junho e outubro desse ano. Apesar do
tempo exíguo, produzi uma reforma dos prédios do SS, o hospital na rua Candido
Mariano (atualmente aos pedaços, largado e ocupado por “invasor”), e o do
Consultório Dentário, na rua Duque de Caxias, onde foi inaugurado a Companhia
de Rádio Patrulha (desaparecido, após ser absorvido pela maternidade Balbina
Mestrinho).
Além de melhorar as acomodações, consegui dar novo visual ao Hospital
da Polícia Militar (HPM). E, devido minha aproximação com a imprensa, divulgar o
feito. Veja a foto.
Mais: em busca de uma fórmula para que o HPM sobrevivesse, sem
depender exclusivamente da Diretoria de Finanças, conversei exaustivamente com
os oficiais médicos. Não alcançamos resultado positivo, mas intentamos com as seguintes
sugestões: 1) receber do extinto Ipasea,
somente, 1% do nosso recolhimento; 2) estabelecer em diretrizes os dependentes
dos policiais, a fim de que impedir que o “coronel” levasse até os vizinhos,
para atendimento sem ônus; 3) melhoria das dependências, para permitir a recepção
de clientes-particulares, mediante paga; 4) o pagamento simbólico (R$ 1,00) pelo
atendimento, seja por consulta ou internação, pelos associados (lembrando que de
graça, nada tem valor); 5) absorver o atendimento pelo SUS.
Enfim, o resultado desses procedimentos injetaria recursos financeiros
no HPM, todavia, para que o gerenciamento desses valores fosse mais bem
administrado, urgia que a corporação criasse uma Fundação (ainda continua necessária).
Semelhante as que possuem as corporações militares federais e algumas policiais
estaduais.
À fundação caberia, entre outras iniciativas, contratar médicos
especializados, que atenderiam conforme normas administrativas e trabalhistas.
Com isso, a corporação não se preocuparia com a seleção de oficiais médicos e
de outras categorias. E, mais adiante, com a promoção desses e os desgastes que
a hierarquia acaba gerando, tal como a que enfrentou o coronel Mael Sá,
conforme explanado.
Da maneira que segue, lamentavelmente, a Policlínica não passará
de uma UBS.
Como faço para conversar e saber mais sobre o hospital militar da candido mariano. O senhor teria a planta desse prédio.? Me desculpe me chamo Valcilene vilas boas . Meu contato 92 993728435
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