De maneira jocosa, veja
o relato de A Crítica (6 março 1970) sobre um certo namoro, rolado há 50
anos. Apenas o nome do "boto" foi citado,sem endereço e identificação do casal. Ficou-me uma curiosidade: quem nasceu, fruto deste
enlevo? No entanto, melhor que permaneça no anonimato. A gravura deve pertencer
ao caricaturista J. Miranda, que por anos ilustrou o matutino.
Não
era mais aquele namoro à moda da vovó Giocondia... Mãozinha com mãozinha pra
lá, beijinho com beijinho pra cá. A essa altura a lua derretia no céu de tanta
palavra bonita... Mudou tudo, meu, até o amor dos jovens se modernizou... É uma
brincadeira mais séria.
Hoje
não se ilude mais a moça com promessas de casamento... Isso tá manjado, meu, o
rataplã é outro, como diria o Aldisio [Filgueiras]. E o brasa Euclides
Lopes enganou a namorada, uma jovem dos seus sadios 14 anos... Uns e outros vai
nascer e o seu Lourival Gomes, pai do ex-brotão, prometeu até sarrafo pro
"Don Juan"... Ou melhor pro “hipie”. Glorinha tá fazendo croché,
jururu de fazer dó...
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