Edificação onde funcionou o Corpo de Bombeiros e o Museu do Homem do Norte, hoje abandonado |
O
edifício pertence à Prefeitura de Manaus. E vem desamparado desde o governo de
Serafim Correia, passando pelo do atual prefeito. Por isso, o abandonado derrota
por ampla maioria de tempo a restauração da Biblioteca Pública (estadual) e a do
Mercado Adolfo Lisboa (municipal).
Repito,
o prédio foi invadido por marginais, que atuam no Centro que, sem Ronda do Bairro e com a proximidade do
Natal, exerce um atrativo para os “amigos do alheio”. Hoje, aproveitando a
presença de uma dupla de motociclistas da Polícia Militar nas proximidades, invoquei
uma ajuda. Usei de minha carteira funcional para conseguir o socorro.
A
dupla de policiais saltou pela janela, de arma em punho, e eu vibrando com o avanço. Logo,
os soldados voltaram, ou melhor, não avançaram porque faltava iluminação. Pediram-me
uma lanterna. Olhei em volta, apreciei as Hondas
de tantas cilindradas equipadas com
sirenes, os coletes e outros implementos de segurança pessoal, armas automáticas
e rádios para contato, tudo em vão.
Os
bandidos que estavam ali entocados não foram sequer molestados, porque faltava
a mequetrefe de uma lanterna, coronel Hildeberto Barros, comandante da Cicom.
Os jovens policiais Faria e Zuzualdo me prometeram voltar. Como não acreditei, da mesma maneira que qualquer vizinho, fui à sede do 1º DIP. Recebido pelo soldado Eduardo Moreno, este diante da narrativa, acionou o sargento Expedito, que rondava. Antes que o graduado chegasse, ouvi do Moreno a seguinte afirmativa: “qualquer policial hoje tem medo de dar um cascudo em alguém”, para não ser acusado de algum delito. Diante dessa apologia do...
Ainda
assim, esperei o sargento. Após repetir-lhe o fato, ouvi dele que estava transferido
e executava seu primeiro serviço, porém, daria ciência ao chefe. Lamentava que o
expediente só na segunda-feira ou quarta-feira.
Voltei
para casa, mas antes narrei a situação do prédio da prefeitura a
um jornalista que cobria a apreensão de “bicho de casco”. Quando cheguei, tive a nítida sensação de ter recorrido à polícia errada.
um jornalista que cobria a apreensão de “bicho de casco”. Quando cheguei, tive a nítida sensação de ter recorrido à polícia errada.
Pois é Coronel, minha solidariedade com a decepção diante desse fato, apenas mais um entre tantos. Em um país onde a Segurança publica pela constituição é direito básico do cidadão estamos apenas com responsabilidade. Enquanto o Brasil implementa o plano de Segurança Unico a Segurança no Amazonas se distacia mais dele, aliás nessa historia de unificar policias desmantelaram a Policia Civil e agora estão confundindo policiamento ostensivo com estratégia de policia comunitária...por isso o soldado pensa que é pago pelo cidadão pra dar cascudos.
ResponderExcluirMarçal