Para
lembrar o Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas e o saudoso associado
Ruy Lins, reproduzo o Informativo de maio de 2002. A redação e tudo mais que este
impresso exigia ficavam a cargo de Ruy Lins, denominado de Diretor. Há dez anos
não mais circula qualquer noticiário. A segunda parte recorda nossa Biblioteca Pública, cercada de tapumes há sete anos.
MOMENTOS
DA NOSSA HISTÓRIA
7
DE MAIO DE 1758
É instalada
a Capitania de São José do Rio Negro, com a posse do seu primeiro governador, Joaquim
de Meio e Póvoas, que
governaria até 25/12/1760, tendo como sede a Vila de Barcelos, no rio Negro, antiga
aldeia de Nossa Senhora da Conceição de Mariuá. Esta Capitania obteve a sua emancipação
administrativa por Carta Régia de 3 de março de 1755.
14
DE MAIO DE 1848
Instalado
o Seminário Episcopal de São José, em Manaus, pelo bispo diocesano do Pará e Amazonas,
dom José Affonso de Moraes Torres. Ainda em pleno funcionamento, é o mais
antigo estabelecimento de instrução do Estado do Amazonas.
17
DE MAIO DE 1870 - A Sala de Leitura criada
pelo presidente (3.° vice-presidente, no exercício da presidência, de abril a
junho de 1870) da província, major Clementino José Pereira Guimarães, é
verdadeiramente a origem da Biblioteca Pública (provincial do Amazonas, que foi
instalada no ano seguinte pelo presidente José de Miranda da Silva Reis (1870-72).
Mais tarde, a 27 de maio de 1882, o presidente José Lustosa da Cunha Paranaguá
(1882-84), oficializa a nobre instituição, patrimônio e símbolo cultural do Amazonas,
hoje com o nome de Biblioteca Pública do Amazonas.
1º DE MAIO DE 1874
O
presidente da Província do Amazonas, Domingos Monteiro Peixoto (1872-75), ao sancionar a Lei nº 287, eleva as freguesias de Alvellos (com o nome de Coari) e Codajás a categoria de vilas.
22
DE MAIO DE 1875
O
governo imperial manda desarmar a Fortaleza de São José do Rio Negro, construída
em 1669, em derredor da qual surgiu o núcleo populacional que deu origem a
cidade de Manaus.
14
DE MAIO DE 1881
A
freguesia de Lábrea, localizada à margem direita do rio Purus, pela Lei nº 523
sancionada pelo presidente da Província, Satyro de Oliveira Dias (1880-81), é elevada
à categoria de Vila.
9
DE MAIO DE 1884
Nascimento
do doutor José Francisco de Araújo Lima, possuidor de uma esplendorosa inteligência
e brilhante lastro cultural. Estudou no Colégio Santa Catarina e no Ginásio
Amazonense Pedro II. Farmacêutico pela Faculdade
de Medicina da Bahia (1902), médico pela Faculdade do Rio de Janeiro(1912), e especialista
em medicina tropical pela Universidade de Paris. Diretor Geral da Instrução
Pública, Prefeito de Manaus (com uma magistral administração) e deputado federal,
atividades que desempenhou com rara competência e dignidade. Fundador da Academia Amazonense de Letras, ocupou a Cadeira nº 17, cujo Patrono é Francisco de Castro; hoje, é o patrono da Cadeira nº 25 - Araújo Lima.
12
DE MAIO DE 1887
O
presidente da Província do Amazonas, coronel Conrado Jacob de Niemeyer (1887-88)
sanciona a Lei nº 744 criando o município de Urucará, rio Solimões.
3
DE MAIO DE 1889
Morre
no Rio de Janeiro o engenheiro civil João Wilkens de Matos, barão de Mariuá. Presidente
da província do Amazonas de 1868-70. Anteriormente, logo após ter chegado a Manaus,
em 1851, foi secretário-geral de Obras Públicas e diretor da Instrução
Pública.
Também foi deputado estadual. Manaus homenageia seu antigo presidente com a rua de Wilkens de Mattos, localizada no bairro de Aparecida.
24
DE MAIO DE 1903
Nasce
em Manaus, o jornalista Aristophano Antony. Um dos varões mais ilustres e
dignos da nossa cidade, de antiga e tradicional família amazonense, e responsável
por uma prole honrada e de projeção social no Amazonas. Sempre foi jornalista,
marcando época na imprensa de Manaus com o seu vespertino "A Tarde".
Fundador
e presidente da Associação Amazonense de Imprensa, além de ter pertencido a inúmeras
instituições culturais. Sócio efetivo da Academia Amazonense de Letras, tomou
posse a 13 de agosto de 1949, na Cadeira nº 18, cujo Patrono é Jonas da Silva.
18
DE MAIO DE 1931
Morre
em Manaus, Francisco Pedro de Araújo Filho. Manaus é um
rincão abençoado pelo fato de ter abrigado um tornem como Araújo Filho, jurista pela Faculdade de Direito do Recife. Na advocacia e no magistério prontificou como um cintilante astro de primeira grandeza. Com o seu extremado amor pelo Amazonas, deixou uma descendência de abençoado esplendor e dignidade.
Fundador
da Academia Amazonense de Letras, é o Patrono da sua Cadeira nº 5, que ocupou com o brilhantismo da sua
inteligência e cultura.
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