A literatura
amazonense contemporânea – nota de abertura
Allison Leão e Vera do Val
Marcos Frederico |
Antes
de começarmos esta conversa sobre Literatura Amazonense contemporânea,
acreditamos que algumas coisas devem ser postas às claras. Louvamos o trabalho
da empresa contratada para a organização e execução deste evento.
Louvamos
a curadoria do Rogério, que se esmerou em trazer para nosso convívio nomes
significativos da Literatura brasileira. Obrigado, Rogério. Mas existe em tudo
isso um ruído que atordoa e nos deixa perplexos. As ausências.
Ninguém
fez e faz mais pela Literatura em Manaus do que Tenório Teles. Ninguém conhece mais esta nossa Literatura que Marcos Frederico Krüger. Ambos, heróis
intrépidos, vêm batalhando por anos a fio e todos sabemos disso.
A
ausência deles, e de outros, torna este evento incompleto.
A
Literatura não se prostitui, embora, às vezes, alguns escritores, sim. A
literatura não abraça aqueles que melhor pagam. O livro é um objeto e, como
tal, um objeto de mercado. Mas a Literatura está aquém do mercado e está além
do livro.
Tenório Telles |
A
Literatura, que fazemos com tanto suor e dor, não se presta a ingratidões.
Portanto, deixamos aqui nossa homenagem a estes ausentes.
Obrigado,
Tenório Teles.
Obrigado,
Marcos Frederico Krüger.
Obrigado,
Literatura.
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