Parque Jefferson Péres, seu playground, com Secretaria de Cultura ao fundo |
O tratamento
dispensado a cada um diverge em decorrência do governo que o protege ou
conserva.
O Parque JPéres
interessa ao governo do Estado, encontra-se abrigado ao alcance da Secretaria
de Cultura, cuja sede margina o parque, ainda que encoberta por imenso painel. O
Parque desembargador Paulo Jacob permanece no limbo, a alçada é (ou deveria
ser) da prefeitura de Manaus. Mas, não cuidados.
Aqui começa
o descuido e não sei onde termina. Não há respeito pelo coletivo e, sem qualquer
fiscalização, tudo de proibitivo se pratica no seu perímetro. É tanto descuido, que permitiu o assentamento
de uma “colônia” de sem teto, sem família, movida a dígitos bebíveis – 51, 61 e outros corotes da vida.
O colchão-troféu junto a ponte do Parque |
No entanto, chegou o dia da vingança: um colchão abandonado (veja ilustração) no leito do igarapé do Bittencourt, que atravessa a avenida Sete de Setembro, acompanhando a rua Jonathas Pedrosa, e é um dos formadores do Parque JPéres. Este troféu, que reconheço não é muito original, madrugou. Está lá, ainda. Nada de criativo, pois já vi estes e outros utensílios domésticos de bubuia nas águas do igarapé, antes do Prosamim.
Apesar de todo
o descaso e sujeira que infesta seu irmão gêmeo, o Parque Paulo Jacob ainda não
foi contemplado com tão expressivo prêmio. Na verdade, isso não constitui premiação,
afinal, isso demonstra simplesmente escassez de costumes, de educação, de princípios
básicos de moradores vizinhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário