O igarapé de Manaus que corre sob a primeira ponte, ficou mais charmoso agora, após o trabalho do Prosamim (Programa de Saneamento de Igarapés de Manaus). Ganhou dois parques; o “dos ricos” e o “dos pobres” (ou dos irmãos “rico” e “pobre”).
Parque Jefferson Péres, a bandeira (abaixo) |
O primeiro localiza-se no entorno do Palácio Rio Negro e prossegue sob cuidados de toda ordem; limpeza constante, proibições diversas, horário rigoroso de funcionamento e segurança para fazer cumprir. Acolhe a bandeira do Amazonas, com direito à ventilação própria.
De fato, a vigilância mantida pelo governo do Estado, com o beneplácito da Secretaria de Cultura, é exemplar. Enfim, o parque carrega o nome do saudoso senador Jefferson Péres.
Parque Paulo Jacob, antes da estreia |
É simples alcançar o dos “pobres”, basta atravessar a avenida Sete de Setembro. Ambos são parecidos, têm quase a mesma dimensão, a grama e o malcheiro idênticos. Somente.
O “dos pobres” não tem programação cultural ou outra atração, não tem limpeza, nem horário de funcionamento. Bom é que desse lado tudo é permitido. Esportes a qualquer hora, namoro idem, melhor quando os interessados desligam o circuito de energia. Cachorros e outros animais circulam a vontade, e deixam no gramado cada cocô, que muito em breve esta sujeira vai substituir a grama.
Desse lado, não se conhece o “dono” do parque, ou seja, qual o governo que cuida dele. Sabe-se o nome famoso que batiza o parque, o do finado desembargador Paulo Jacob.
Péres e Jacob foram tão amigos, trabalharam no mesmo Tribunal de Justiça, no templo da justiça na avenida Eduardo Ribeiro. Então, por que essa discriminação?
Em Manaus, há pouco tempo mudou-se um princípio básico: o de que o prefeito cuida da cidade. Aqui, basta observar que as praças consertadas pelo governo estadual, passaram à jurisdição do mesmo. Isso ocorre com o Largo de São Sebastião e a Praça da Polícia (desculpe-me, eminente Heliodoro Balbi).
A prefeitura de Manaus, como organizou o Parque dos Bilhares e a Praça da Saudade, cuida apenas delas.
O Prosamim, que é obra do governo do Estado, cuidou do que lhe interessava e deixou a conservação, a manutenção dos demais logradouros beneficiados pelo programa dos igarapés, para quem mesmo? Não deveria ser da comuna? Pela razão que bem se conhece, o dono da cidade nem liga.Talvez nossos bispos possam esclarecer.
meus amigos este prosamim é coisa para inglês vê, só míseros benefícios em algumas áreas, muito interesse imobiliários em outras, mas conservação, atendimentos as necessidades básicas da população? isto não faz parte do projeto! cuidados com os blocos que começaram a rachar no igarapé do 40!
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