CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

sábado, junho 19, 2010

MEMORIAL AMAZONENSE (XXV)

JUNHO, 19

1886 – Nasceu em Pernambuco, Arthur Virgilio do Carmo Ribeiro. Foi graduado pela Faculdade de Direito do Recife, na turma de 1904. Ingressou na magistratura amazonense no ano seguinte, inciando na comarca de Moura. Seguiu atuando no interior do Estado, por 20 anos. Em 6 de novembro de 1930, nos primeiros dias do movimento revolucionário de Getúlio Vargas, foi promovido a desembargador. Tomou posse a 11. Presidiu o Tribunal de Justiça do Amazonas, apenas uma vez, em 1943.

Livro Registro de Cartas de
Bacharéis (1894-1911)
No mesmo ano, em 22 de fevereiro, alcançou a Academia Amazonense de Letras. Ocupou a cadeira 17 que, por força de reforma estatutária, hoje tem o número 13, cujo patrono é Estelita Tapajós. No mês passado, a Academia elegeu para esta cadeira o escritor Abrahim Baze.

Dois descendentes de Arthur Virgilio têm destaque na política amazonense: o falecido senador Arthur Virgilio Filho e o atual senador Arthur Virgilio Neto.
O desembargador faleceu em 14 de setembro de 1956.


1972 – É criado, em Manaus, o Conselho Regional de Economia, 13ª Região. O evento ocorreu na sede do Acácia Clube, entao situado a avenida Joaquim Nabuco. Seu primeiro presidente foi Hugo Mário Tavares.


1988 – Faleceu em Manaus, Genesino Braga. Nascido em Santarém (PA), em 1906, instalou-se em Manaus, onde desenvolveu suas atividades literárias e burocráticas. Jornalista atuante, era possuidor de talento próprio para expor os fatos correntes ou da história passada do Estado. Foi durante anos diretor da Biblioteca Pública, tendo revelado seu empenho por ocasião do incêndio, em 1945, que destruiu o acervo daquela repartição. Foi dirigente do Atletico Rio Negro Clube por anos, ao lado de Aristófano Antony. Foi membro efetivo da Academia Amazonense de Letras, empossado em 15 de setembro de 1951, sucedendo a Jorge de Moraes, na cadeira 19, de Coelho Neto. Para celebrar o centenário de nascimento de Genesino Braga, a Academia de Letras instituiu o prêmio com seu nome, que foi vencido por este escrevinhador.
Beça, Jornal do Commercio,
30.8.1970



2009 – Lançamento do livro Palavra parelha, do poeta Anibal Beça, na Saraiva Megastore, instalada no shopping Manauara. A solenidade aconteceu sem que o autor comparecesse, pois se encontava hospitalizado com gravidade. Foi representado por seu filho Turenko Beça. Anibal não mais se recuperou, tendo falecido dois meses depois.




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