Cervejaria Miranda Corrêa, anos 1940 |
Inaugurada
nessa data, o prédio construído no bairro de Aparecida, de propriedade da
família Miranda Corrêa, ainda segue contemplando a cidade. Foi ali no barranco
do igarapé de São Raimundo que surgiu o centenário edifício, hoje desativado.
Apesar desse impacto, já contemplou algumas marcas da festiva bebida.
Seu
fundador foi o engenheiro Luiz Maximino Miranda Corrêa, de família de Santarém
(PA). Registra um conterrâneo deste empreendedor, que a Fábrica de Cerveja
Paraense trabalhou politicamente para evitar semelhante indústria na Amazônia,
que trouxesse competição.
Em
1909, os irmãos Miranda Corrêa, apoiados pelo deputado Raul de Azevedo,
conseguem autorização para a implantação “de uma fábrica de cerveja, guaraná e
outros refrigerantes, implícita a fabricação de gelo”. No mesmo ano foi lançada
a pedra fundamental, à frente o industrial Antonino Corrêa. Morto este,
prematuramente, Luiz Maximino assume a direção.
Rótulos de produtos da Cervejaria Amazonense |
Prédio da cervejaria (à esq.) ainda existente no bairro de Aparecida. No local, é fabricada a cerveja Kaiser |
Para
comemorar esta data, reproduzo rótulos e fotos deste altaneiro edifício, que segue
ressalvando os empecilhos de nossas conquistas.
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