Símbolo da Academia Amazonense de Letras |
Cadeira nº
l3 - Estelita Tapajós
Ainda
não me foi possível descolar uma fotografia deste Patrono desta cadeira da Academia
de Letras. Sabe-se que José Estelita Monteiro Tapajós, nascido em Manaus, a 5
de janeiro de 1859, concluiu o curso elementar na capital amazonense, o secundário,
em Belém (PA), e o curso médico na
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tendo se radicado em São Manoel (SP)
onde exerceu a profissão, segundo seus contemporâneos, como verdadeiro sacerdócio.
Viajou
pela Europa em missão de estudos. Ao voltar ao Brasil, esteve no Rio de
Janeiro, depois em São Paulo (capital). Dali retornou a Itália e, por fim, a São
Miguel do Paraíso, região sorocabana. Professor de Biologia e cientista de
renome. Estelita Tapajós integra a diminuta relação de amazonense ilustres
eleita pelo historiador Anísio Jobim, constante de sua História do Amazonas. Constitui um dos três luminares da família
Tapajós, com Manoel e Torquato.
Foi
selecionado para patrono da Cadeira 13 desta Academia de Letras, em razão da
projeção dada ao seu Estado natal. O acadêmico Arthur Reis, quando governador
do Estado (1964-67) prestou-lhe homenagem, dando seu nome à Escola Estadual
existente no bairro de Educandos.
Deixou
publicadas as obras: Corumbiose organica;
Biologie syntetique; Psycho-Physiologia da percepção e das representações,
1890 (tese apresentada à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro); Ensaio de Philosophia e sciencia (com
prefácio de Silvio Romero), 1898; A
verdade, Rio 1894.
Faleceu no interior de São Paulo (São Manoel) a 3 de
dezembro de 1912, com 52 anos de idade.
Para
saber mais sobre este acadêmico, consultar: REIS, Arthur. Elogio de Estelita Tapajós. Revista da Academia Amazonense de Letras
nº 12, julho 1968; BADARÓ, Marília
Azevedo Righi.
Reflexos da mentalidade cientificista na obra de
Estelita Tapajós. São Paulo: Faculdade de Educação da USP,
1980 (Tese de mestrado). BLAKE, Sacramento. Dicionário bibliográfico
brasileiro. Rio: Conselho Federal de Cultura, 1970, v.4;
JAIME, Jorge. História da filosofia no Brasil.
Petrópolis: Vozes; São Paulo: Faculdades Salesianas, 1997. v.1; VITA, Luís
Washington. Estelita Tapajós, precursor
de Splenger? In: ANAIS do I
Congresso Brasileiro de Filosofia. São Paulo: Instituto Brasileiro de
Filosofia, 1950. v.1.
Ola, boa tarde
ResponderExcluirGostaria de fazer uma pequena correção, o Dr. Estellita Tapajos, faleceu no ano de 1902 e morreu com 42 anos.
Fonte: Jornal Quo Vadis de 28/11/1902.