Padre Cláudio Rossini, na Livraria Valer, no lançamento do livro do amigo padre Celestino |
A Manaus católica
foi tomada de sobressalto hoje, quando a notícia da morte do padre Cláudio Rossini,
aos 48 anos e em plena celebração da missa, circulou. Vigário da paróquia de
Nossa Senhora dos Apóstolos, no conhecido Conjunto Dom Pedro, pertencia à Ordem
dos Palotinos e estava em Manaus há pouco mais de cinco anos.
Confesso-me
surpreendido, pois, antigo seminarista, nunca soubera de fatalidade tão
marcante, ou seja, o falecimento do padre no decurso da missa. Nem sequer um
mal estar severo, que o impedisse de prosseguir no altar. Por isso, quando ouvi
esta notícia em rede nacional, tomei-me de espanto e de pesar. À noite, na
missa de corpo presente, os detalhes do acidente foram especificados. O infarto
que acometeu ao sacerdote foi fatal, mesmo que médicos presente ao local o
socorressem e o SAMU, com presteza, não impediu o desfecho. Morreu servindo ao
Senhor.
O pesar provinha
do razoável contato que mantive com o padre Cláudio, então vigário da paróquia
de Nossa Senhora de Fátima, do bairro da Praça 14. Sua transferência para a
igreja de Dom Pedro ocorreu no meado deste ano, creio. E a despeito do pouco
tempo naquela paróquia, conquistara a admiração de seu “rebanho”.
Homem dinâmico,
com espirito de renovação, inclusive do ambiente da igreja, impressionava. Em Fátima,
promoveu uma substancial modificação externa e dentro do templo, adequação de
som e de conforto para os frequentadores da igreja. O mesmo já produzia na
Rainha dos Apóstolos.
Como padre
Cláudio entendia de editoração e impressão de livros, busquei-o para finalizar a
edição de material literário do falecido padre Luiz Ruas. Levamos um bom tempo
discutindo sobre, restaurando e consertando a obra, mas não deu...
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