Muito já propalou sobre o estado falimentar do Amazonas na década de 1950, em particular na sua primeira metade.
Renovo a conversa indicando o efetivo da Polícia
Militar do Estado para o ano de 1950, autorizado pela lei nº 438/49. Transcrevo
o Mapa do Efetivo e, sobre este, elaboro algumas considerações, esclarecendo
que àquela época o efetivo era estabelecido anualmente.
Recortado do Diário Oficial do Estado (17 outubro 1949) |
Para
a população de 100 mil habitantes na capital, em nossos dias a população de
Itacoatiara, a Força Estadual poderia contar com até 328 homens. Ou seja, esse
era o número previsto na PM que, normalmente, não alcançava. Desse modo,
exercia o trabalho com o efetivo existente. A estrutura era totalmente da
Força Terrestre: comando; estado-maior; duas companhias de fuzileiros e uma de
metralhadora. A única intromissão estadual era o pelotão extranumerário, que
abrigava o pessoal de apoio, os ordenanças, auxiliares da secretaria, da casa
das ordens, do serviço de saúde, além de especialistas de oficinas e administrativos
(tesouraria e aprovisionamento), total de 102
homens, sendo um oficial, perto de 30% do pessoal.
Resumo do efetivo, do mesmo periódico |
Resumindo
o Mapa: a PM podia dispor de 34 oficiais (pouco mais de 10%), e quase sempre o quadro
estava completo. Entre estes, dois médicos (um capitão e um tenente) e um
dentista (tenente). O total de subtenentes e sargentos era de 36 (12%); cabos e
soldados eram 41 e 180, respectivamente.
Não
há indicação para o Corpo de Bombeiros, porque este serviço passou para a
responsabilidade da Prefeitura de Manaus.
Finalmente,
a Banda de Música, sob a regência de um 2º tenente, podia contar com 30
músicos, divididos entre 1os, 2 os e 3 os
sargentos, sendo 8 para cada graduação, e os seis restantes eram cabos.
Indicativo dos governantes |
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