CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

sábado, fevereiro 22, 2020

NOTA PARA A HISTÓRIA DA PMAM

Muito já propalou sobre o estado falimentar do Amazonas na década de 1950, em particular na sua primeira metade. 

Renovo a conversa indicando o efetivo da Polícia Militar do Estado para o ano de 1950, autorizado pela lei nº 438/49. Transcrevo o Mapa do Efetivo e, sobre este, elaboro algumas considerações, esclarecendo que àquela época o efetivo era estabelecido anualmente.

Recortado do Diário Oficial do Estado (17 outubro 1949)
Para a população de 100 mil habitantes na capital, em nossos dias a população de Itacoatiara, a Força Estadual poderia contar com até 328 homens. Ou seja, esse era o número previsto na PM que, normalmente, não alcançava. Desse modo, exercia o trabalho com o efetivo existente. A estrutura era totalmente da Força Terrestre: comando; estado-maior; duas companhias de fuzileiros e uma de metralhadora. A única intromissão estadual era o pelotão extranumerário, que abrigava o pessoal de apoio, os ordenanças, auxiliares da secretaria, da casa das ordens, do serviço de saúde, além de especialistas de oficinas e administrativos (tesouraria e aprovisionamento), total de 102  homens, sendo um oficial, perto de 30% do pessoal.

Resumo do efetivo, do mesmo periódico

Resumindo o Mapa: a PM podia dispor de 34 oficiais (pouco mais de 10%), e quase sempre o quadro estava completo. Entre estes, dois médicos (um capitão e um tenente) e um dentista (tenente). O total de subtenentes e sargentos era de 36 (12%); cabos e soldados eram 41 e 180, respectivamente.
Não há indicação para o Corpo de Bombeiros, porque este serviço passou para a responsabilidade da Prefeitura de Manaus.
Finalmente, a Banda de Música, sob a regência de um 2º tenente, podia contar com 30 músicos, divididos entre 1os, 2 os e 3 os sargentos, sendo 8 para cada graduação, e os seis restantes eram cabos.
Indicativo dos governantes
A Polícia Militar do Estado do Amazonas (PMEA) teve no ano de 1950 alguns comandantes: Marcio de Menezes (capitão do Exército), Themistocles Henrique Trigueiro, Adalberto de Albuquerque Cavalcanti e Gonzaga Tavares Pinheiro (todos coronéis PM da reserva)

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