Mavignier de Castro |
Em 5 de fevereiro de 1970 morreu o acadêmico
Antônio Mavignier de Castro. Nascido no Ceará em 1895, desembarcou em Manaus
depois de uma longa viagem, com escalas na cidade de Belém (PA) e na de Paris
(FRA). Aqui, foi professor de francês do Colégio Estadual, e desenvolveu outras
atividades, como chefe de revisão do Diário Oficial e secretário do Jornal
do Commercio, que publicou esta escassa Nota. Também se desincumbiu da
função de Promotor Público em algumas comarcas do interior.
No entanto, Castro teve respeitável atuação
nas letras amazônicas. São dele os livros: Amazonas Panteísta (Manaus:
Sergio Cardoso, 1958) e Síntese Histórica e Sentimental da Evolução de
Manaus (Manaus: Tipografia Fenix, 1948), cuja capa foi obra do artista
Branco Silva.
Sua atuação literária possibilitou-lhe a
acolhida na Academia Amazonense de Letras, em sessão de 6 de maio de 1950, na
Cadeira nº 8, cujo patrono é Torquato Tapajós.
Registro encontrado no Jornal do Commercio (6 fevereiro 1970 |
ACADÊMICO MAVIGNIER DE CASTRO
Faleceu ontem, às 23h20, em sua
residência à rua J. Carlos Antony, o ilustre Professor Antonio Mavignier de Castro,
que por longos anos exerceu a função de Secretário deste matutino, contando 73
anos de idade.
Deixa o ilustre desaparecido na
viuvez a senhora Da. Vicência Araújo de Castro e os seguintes filhos: Amaury de
Castro, pintor [artista plástico e poeta] Afrânio de Castro, senhora Dagmar de
Castro Tavares, funcionária da Delegacia do Trabalho, nesta capital, e senhora
Aurolina de Castro, funcionária do Ministério do Trabalho no Rio de Janeiro. O
féretro do saudoso pranteado sairá de sua residência, à rua J. Carlos Antony,
642, às 16h20 para o Cemitério de São João Batista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário