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terça-feira, fevereiro 11, 2020

NOTA DE FALECIMENTO - 1970

Mavignier de Castro

Em 5 de fevereiro de 1970 morreu o acadêmico Antônio Mavignier de Castro. Nascido no Ceará em 1895, desembarcou em Manaus depois de uma longa viagem, com escalas na cidade de Belém (PA) e na de Paris (FRA). Aqui, foi professor de francês do Colégio Estadual, e desenvolveu outras atividades, como chefe de revisão do Diário Oficial e secretário do Jornal do Commercio, que publicou esta escassa Nota. Também se desincumbiu da função de Promotor Público em algumas comarcas do interior.

No entanto, Castro teve respeitável atuação nas letras amazônicas. São dele os livros: Amazonas Panteísta (Manaus: Sergio Cardoso, 1958) e Síntese Histórica e Sentimental da Evolução de Manaus (Manaus: Tipografia Fenix, 1948), cuja capa foi obra do artista Branco Silva.
Sua atuação literária possibilitou-lhe a acolhida na Academia Amazonense de Letras, em sessão de 6 de maio de 1950, na Cadeira nº 8, cujo patrono é Torquato Tapajós.


Registro encontrado no Jornal do Commercio (6 fevereiro 1970


ACADÊMICO MAVIGNIER DE CASTRO 

Faleceu ontem, às 23h20, em sua residência à rua J. Carlos Antony, o ilustre Professor Antonio Mavignier de Castro, que por longos anos exerceu a função de Secretário deste matutino, contando 73 anos de idade.
Deixa o ilustre desaparecido na viuvez a senhora Da. Vicência Araújo de Castro e os seguintes filhos: Amaury de Castro, pintor [artista plástico e poeta] Afrânio de Castro, senhora Dagmar de Castro Tavares, funcionária da Delegacia do Trabalho, nesta capital, e senhora Aurolina de Castro, funcionária do Ministério do Trabalho no Rio de Janeiro. O féretro do saudoso pranteado sairá de sua residência, à rua J. Carlos Antony, 642, às 16h20 para o Cemitério de São João Batista.

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