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sexta-feira, julho 12, 2019

CBMAM - CORPO DE BOMBEIROS AM (2)



São agora 143 anos de serviços do CBMAM (Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas), onde tive o  ensejo de servir em três oportunidades. Em particular, recordo a primeira em 1973-74, quando fui o comandante do Corpo, então unidade da Polícia Militar do Estado.
Essa proximidade me impulsionou em escrever a história desse serviço e seus executores, os benquistos bombeiros. Dessa maneira, elaborei Os Bombeiros de Manaus (Grafima, 1995). Reconheço que esta publicação foi um estágio, uma incubação para um renovado trabalho. Com esse objetivo, segui recolhendo dados, buscando fotos e ouvindo os velhos camaradas. De posse deste material, quase três décadas depois, lancei o livro Os Bombeiros do Amazonas (Travessia, 2013).
Os títulos estão bem próximos, mas a explicação é singela: em 1995, havia apenas o serviço de extinção de incêndios em Manaus; enquanto, no segundo, já ocorrera certa expansão (ainda que não alcance todos os municípios) pelo interior.

Reproduzo o parágrafo com o qual encerrei o primeiro livro:

A equipe de socorro no passado distante era disciplinada pelo toque triste e melancólico do clarim. Depois, utilizou bastante as badaladas do sino para indicar o deslocamento do comboio de socorro. Hoje, emprega-se a sirene. Porém, todos estes sons têm o poder encantador de incentivar o "soldado do fogo" na luta contra o sinistro, em batalhas onde muitos companheiros – permanentes heróis desconhecidos, se despediram feridos e, outros, infelizmente, com o legado da própria vida.

Em nossos dias, haverá sempre uma sirene conclamando o homem e a mulher bombeiros amazonenses, logo após o computador, seu novo parceiro, ser alertado do sinistro. Sem vacilar em qualquer momento, eles se abalam convictos, pois o dístico que os anima – VIDA ALHEIA E RIQUEZAS SALVAR, há de converter os riscos em paixão de ser bombeiro, de ser herói!
Fogo!

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