Recorte de O Jornal, 20 dezembro 1962 |
A foto, extraída de O
Jornal, mostra os personagens desse evento. À esquerda, o saudoso tenente-coronel Neper
Alencar, então chefe da Casa Militar do governador Gilberto Mestrinho (1959-63).
Neper já havia exercido o comando da corporação amazonense, mas continuava
emprestando sua aptidão no trato pessoal junto ao Palácio Rio Negro. Em 1969, foi
nomeado coronel, com a distinção de ter sido o primeiro a atingir esta patente na
ativa. Em nossos dias, seu nome distingue a Academia de Polícia Militar da
PMAM.
Mais adiante, como vemos, assumiu o cargo de Chefe de Polícia. Sumiu junto com Mestrinho, quando este foi cassado pelo Governo Militar.
No centro, os três aspirantes a oficial: Pedro Câmara,
Pedro Rodrigues Lustosa e Hélcio Rodrigues Motta (a partir da esquerda e pela
ordem de classificação). Atualmente, o trio de coronéis desfruta a reserva, a
aposentadoria (em linguajar popular). Lembrando apenas que os coronéis Hélcio e
Lustosa foram comandantes da corporação, enquanto Câmara foi, por décadas, o
chefe do Estado-Maior. A disputa pela promoção, onde elogios nem sempre bem
observados, punições e outros deslizes e atropelos políticos contam, permitiu
uma evolução na hierarquia.
Quartel da Polícia Militar, na praça de seu nome, no final da década de 1960 |
Por isso, quem sabe, nunca mais houve a repetição dessa foto
histórica. Os três aspirantes, fundadores de um marco profissional, de nova
caminhada na PMAM, com o progresso na instrução dos quadros, atingiram o topo da
escala policial militar, de modo lamentável, com cada qual em seu pedestal. Todavia,
o monumento dos cinquentanos de oficiais de EFO foi plantado.
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