Placa indicativa do Hotel Ouro Branco, em João Pessoa (PB) |
Contratei
através da Trend a hospedagem no hotel Ouro Branco, registrado na Embratur como
de 4 estrelas. Como disse, era para desconfiar do preço, mas como quase sempre
se procura promoção, deu no que deu.
O
hotel de cara aparenta a idade pioneira. Encontrei uma aplicação de botox no banheiro do apartamento,
reformado recentemente, ainda assim a única tomada existente não funcionava. O quarto
no primeiro andar dava uma vista para a marquise, que se desmanchava. Nas paredes,
apenas um espelho fixado, de tal maneira que o aparelho de TV (último lançamento
de 20 polegadas) ficava a sua frente. Ah, sim. Uma única lâmpada, na parede, obrigava
que a leitura na cama fosse realizada somente de dia. O roupeiro, sem divisões e
sem portas, era um desastre. Em suma, “dancei”.
Ver
um hotel de 4 estrelas sem restaurante parece absurdo, mas o Ouro Branco é modelo.
O antigo restaurante serve para o café matinal, café servido sem qualquer
atração regional, sequer uma tapioca frequentou a mesa. Eu, que sonhava com um
charque ou macaxeira... novamente dancei!
Preços afixados no balcão de atendimento |
Enfim,
o valor das diárias. Paguei R$ 129, pela Trends. Decidi permanecer mais um dia
em João Pessoa, mais uma diária, aí o preço já passou para R$ 169,+ imposto municipal.
No balcão, todavia, os preços variavam entre R$ 300, (single) a R$ 650, (suíte presidencial).
Há
algum tempo vinha me perguntando como funciona este comércio. Consultando ao
expert na matéria, meu amigo Jatobá, pude compreender que os hotéis destinam as
acomodações pouco qualificadas para essas promoções. De fato, cheguei ao
destino seguinte, em Natal (RN), e os preços de balcão indicavam valores
superiores ao que eu pagara. Mas, não fui destinado ao subsolo, porque para acomodar
a filha Sofia tiveram que me alojar em outro nível.
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