Coronel Brandão, na Missa |
Ao abrir meu endereço postal, deparei com uma solicitação corriqueira. Dois colegas de farda afastados pelo tempo e distância, o coronel Paranhos, de Belém (PA), solicitava-me o telefone do coronel Brandão, de Manaus (AM). No mesmo texto, lembrou-me que foram companheiros em curso nos Estados Unidos, em 1972.
Esse dado me
proporcionou esta postagem, depois que passei pela igreja de São Jorge,
paróquia frequentada pelo coronel da reserva Antônio Guedes Brandão, para
assistir a missa onde ele foi ressaltado e parabenizado.
Nascido no Curari,
distrito do município do Careiro da Várzea (AM), em 24 de julho de 1942, Antônio
era filho de seu Agenor e dona Laura Guedes Brandão, uma família simples
e de poucas rendas. Um dia, este filho cruzou o rio Negro para buscar na Capital
o aprimoramento escolar, que iniciou ao matricular-se no ensino médio da então Escola
Técnica Federal.
Entusiasmado, no
início de 1966, prestou concurso para o oficialato da Polícia Militar do
Amazonas. Aprovado, foi matriculado, em companhia dos colegas Edson Matias e
Nazareno Benfica, no Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Academia do Barro
Branco, da PM de São Paulo.
O curso teve duração
de três anos. Ao final, Brandão tornou-se o 8.º/114, ou seja, Brandão (seu nome
de guerra) conquistou o 8º lugar na turma de 114 alunos, disputando com colegas
que se notabilizariam na política paulista e nacional, como Luís Antônio Fleury
Filho (3.º/114), ex-governador de São Paulo e atualmente deputado federal.
Ao retornar à PM do
Amazonas, em 1968, vieram as promoções e os encargos correlatos: além do curso
mencionado acima, teve o privilégio de instalar, em 1980, o Centro de Formação
e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), onde permaneceu na direção por cinco anos.
Sua tenacidade destacada deu-lhe motivação para escrever a letra do hino desse
extinto departamento de ensino da PMAM.
Coronel Brandão recebe especial benção do vigário de São Jorge, pelo seu aniversário |
Entre outros encargos,
trabalhou no Palácio Rio Negro entre 1972-74; comandou o Corpo de Bombeiros no
período de 1984-87; assumiu a Secretaria de Segurança Pública, no biênio
1991-92 e, finalmente, exerceu o comando geral da PM do Amazonas de 1992 a 94. Nessa
ocasião, distinguiu os colegas do CFO na chefia do Estado Maior, coronéis Edson
Matias e Nazareno Benfica.
Na reserva desde 1994,
voltou seus desvelos para o sítio que mantém por diletantismo, e para a
comunidade Nossa Senhora das Graças, no distrito de Curari, onde tudo começou.
Parabéns Cel Roberto, pela justa homenagem a um grande homem que passou pela nossa Instituição com muita honra.
ResponderExcluirMaj Marcello
Tive a honra de ter passado pelo seu comando na época em 1991
ResponderExcluirTive a honra e o privilégio de ser comandado pelo Cel Brandão. CEFAP E CORPO DE BOMBEIROS.
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