Contra-capa do Agora... |
Conheci o Marquinho nas salas do Chá do Armando (aquela entidade semi-filosófica, movida a uísque e outros gêneros). Ele, acompanhado da máquina fotográfica, estava sempre a escolher o melhor ângulo e disciplinar os filósofos, a fim de produzir as milhares de fotos que certamente constituem seu acervo, e que gostaria de compartilhar.
Marco e sua marca: o sorriso |
Reconheço, sou de pouco sorriso e nenhuma circulação noturna, características básicas do amigo, portanto, não podia conhecer ao Marco, sempre sorridente, animado para qualquer parada. Todavia, ano passado pude me aproximar mais, quando ele e o Celestino embarcaram fundo na produção de uma Feira Cultural, ocupando a Praça da Polícia. Estive em algumas reuniões e sei, que os poucos recursos obtidos, não permitiram o brilho da festa que o entusiasmo do Marco era capaz de produzir. Ajudei como pude, mas fiquei devendo bem mais.
Capa do livro Agora... |
Em setembro do ano passado, ganhei o Agora eu conto... retalhos do rebotalho (Ed. Utopia, 2017). Estava lá na dedicatória: ao cel. Roberto Mendonça, minhas crônicas com bafo-de-onça. Ao ler o material literário, fiquei amigo do Marco, sem que ele soubesse. Agora, o Agora me serve de ligação com ele, e pelo quanto soube diariamente, através de seus posts, transmitir-me, e aos amigos e irmãos em geral - a dose forte, combativa para suplantar esse momento tão doentio de nosso país.
Até a eternidade, amigo novo de guerra!
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