Entre as efemérides ocorridas na data de ontem - 3 de maio, lembro:
Em
1851 – Circula o primeiro jornal impresso em território amazonense – Cinco
de Setembro, de propriedade de Manoel da Silva Ramos. De circulação
semanal, e formato reduzido, tomaria outra denominação no ano seguinte. Não se
conhece qualquer exemplar original, apenas cópia circula entre os
pesquisadores.
Em
1876 – Tem lugar a (re)instalação efetiva da Guarda Policial do Amazonas, sendo
presidente da província, Antônio dos Passos Miranda e, comandante da força, o
tenente EB Severino Eusébio Cordeiro. Nessa data, com a inclusão dos
primeiros guardas, a Guarda passou a operar. Tanto que esta data serviu por
décadas, até 1972, para a comemoração da criação da atual Polícia Militar do
Amazonas.
Fachada do Cine Vitória, após fechamento |
Em
1889 – Falece no Rio de Janeiro, João Wilkens de Matos, barão de Mariuá, que
exerceu no Amazonas, a época de sua instalação, vários encargos públicos.
Em
1971) – Após a sessão noturna, com a exibição da película Comandos, assistida por menos de 300 espectadores, onde comportava cerca de 1000,
o Cine Vitória (foto) encerrava suas atividades, exercidas desde 1954.
Em
1980 – Foi criada a paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Manaus, por
decisão de dom Milton Corrêa Pereira. Segue instalada à rua Ferreira Pena,
1285, e foi seu primeiro pároco, o saudoso padre Luís Gonzaga de Souza.
Na data de hoje - 4
de maio:
Em 1864
– Faleceu em Salvador (BA), o capitão-de-mar-e-guerra Lourenço da Silva Araújo
Amazonas. Quando jovem tenente da Armada, servindo na flotilha do Amazonas,
escreveu o Dicionário topográfico,
histórico, descritivo da comarca do Alto-Amazonas, de
considerável importância para o conhecimento da região; e o romance Simá, o primeiro com
tema amazônico. Pertenceu ao
Instituto Geográfico e Histórico Brasileiro.
Alvaro Maia |
Em 1969 – Faleceu, em Manaus, doutor
Álvaro Botelho Maia, no exercício do mandato de Senador. Nascido em Humaitá, em
1893, foi Interventor Federal no Estado durante a ditadura Vargas (1930-45).
Democratizado o país, foi eleito governador e exerceu o mandato no período de
1951-54. Após o qual, amargou severo ostracismo, em parte devido à derrota de
seu partido político. Com o advento da Revolução Militar (1964), conquistou o
mandato no Senado, quando faleceu. Formado em Direito pela Faculdade do Rio de
Janeiro (1917), quando regressa a Manaus e ocupa a função de Auditor Militar da
Polícia Militar do Estado, com o posto de capitão. Notabilizou-se também pelo
brilhante cultivo das letras, bastou a Canção de Fé e Esperança (1923)
para sua consagração.
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