O 27, como era mais conhecido, apagou-se de nossos registros há quase 50
anos, quando foi transferido para o bairro de São Jorge, e onde sofreu uma
metamorfose que de tempos em tempos acomete as Forças Armadas. Tornou-se o 1º
BIS (Batalhão de Infantaria de Selva), que já acrescentou nova modalidade a sua
estrutura operacional.
Hoje, Colégio Militar de Manaus. Foto da FGV |
O quartel da foto (sem que eu saiba a data) é, de certo, o mais antigo da
cidade. Da época provincial, acolheu o 27 BC no início do século passado.
Observando-se a foto, pode-se inferir de que sofreu ampliação em todas os
quadrantes. Ocupa o quarteirão formado pela rua 10 de Julho, aos fundos, e, nas
laterais, pela rua Luís Antony e avenida Epaminondas, tendo à frente o “estádio”
General Osório.
Foi ocupando este aquartelamento que o 27 BC se tornou legendário. Em
Manaus, concentrava o maior efetivo da Força Terrestre e, por sua localização
privilegiada, atendia com prontidão alguma apertura de segurança pública. Deste
aquartelamento saiu, em julho de 1924, o contingente que avançou sobre o quartel
da Praça da Polícia e, depois de o dominar, escorraçou o governador do Estado. A
partir desse feito, durou cerca de um mês a Rebelião de Ribeiro Junior (tenente
do 27 BC).
Em nossos dias, ali funciona o Colégio Militar de Manaus.
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