Há um mês prometi visitar o acervo do Joaquim Marinho, convidado por sua filha. Contudo, tenho falhado vergonhosamente.
Joaquim Marinho (de óculos) |
No entanto, revirando meus arquivos, encontrei acolá o
Marinho, então integrante da empresa Quarteto
Propaganda, ocasião em que acompanhava uma equipe da Cervejaria Brahma, em
Manaus, a qual vinha ultimar a produção da bendita
em nossa cidade.
A notícia estampada
no Jornal do Commercio (26 setembro
1972), aqui compartilhada, acrescenta um fragmento à história da produção
cervejeira em Manaus. É sabido que a pioneira foi a Cervejaria Amazonense,
fundada no início do século passado, cuja relíquia ainda se pode observar a
beira do igarapé de São Raimundo. Encerrada a produção foi, no início dos anos 1970,
adquirida pela cervejaria Astra, de Fortaleza. Não demorou muito, e esta foi repassada
ao controle da Brahma.
Naquele local,
bairro de Aparecida, a Brahma operou até quando se incorporou à cervejaria
Antarctica, cuja união sob a denominação de Ambev evidencia, em nossos dias,
potência internacional.
Recorte do Jornal do Commercio, 26 setembro 1972 |
A Brahma mandou a Manaus dois técnicos do seu Departamento de Marketing, para dirigirem um estudo sobre o mercado local. São eles, Jorge Parente Junior e Felipe Franklin Filho. O primeiro (foto) em companhia de Joaquim Marinho, da Quarteto Propaganda, esteve ontem em visita a nossa Redação.
Informou-nos Jorge Parente Junior, que enquanto não começar a produção da Brahma amazonense (prevista para meados de 1973), o abastecimento local continuará sendo feito pela fábrica da Brahma do Rio de Janeiro.Adiantou-nos, por outro lado, que a água fornecida pela Cosama foi considerada excelente para fins cervejeiros, segundo análise realizada pelo Laboratório Central da Brahma.
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