A jornalista (de óculos) junto a Amazonino Mendes |
Em São Paulo, entre 1958 e 1964, dirigiu o Correio do Norte, com a pretensão de expandir e divulgar a produção cultural dos estados nortistas. Fez o possível, como se pode ver da temporada que conseguiu manter o quinzenal em circulação.
De retorno a Manaus, e depois do desalento produzido pelo seringal em Eirunepé (AM), fixou-se em Manaus, para manter suas atividades. Uma delas foi a inauguração do jornal – A Voz dos municípios da Amazônia, que ele e sua esposa, Maria Lindalva de Mello, esperavam dinamizar. Não foi muito longe. Conheço apenas a primeira edição.
Nela, a
jornalista Lindalva Mello entrevista Amazonino Mendes (atual prefeito de
Manaus) que havia vencido seu primeiro prélio para o governo do Estado. Coincidência
ou não, ele perderá em um único município: o de Eirunepé, onde nasceu. Portanto,
“pegou mal” para aquele polo do rio Juruá. E, daí o desabafo da jornalista Lindalva
Mello, ela igualmente daquele beiradão.
Em resumo, escreve
a jornalista, Amazonino “nada acrescentou ao que dissera durante a sua vitoriosa
campanha. Confirmou, apenas, a sua competência, conhecimento de causa e falou
como quem sabe das coisas.” E, mais adiante, sobre a derrocada em Eirunepé,
frisa que o eleito “está magoado com sua terra natal... O resultado das
eleições em nosso município é como uma espinha
de tambaqui (sic) a travessada na garganta. Vai demorar para descer...
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