Em seguida, morreram Thaumaturgo Vaz (1921); Ribeiro da Cunha (1925), Octavio Sarmento (1926). Na década seguinte, foram-se Araújo Filho (1931), Raimundo Monteiro (1932) e Alcides Bahia (1934). Nesse ínterim, outros acadêmicos optaram pelo caminho do roadway, transferindo-se sobretudo para o Rio de Janeiro ou retornando a terra de origem.
A situação causada pelo desaquecimento da exportação da borracha, único sustento da economia amazonense, afugentava a todos. Não apenas aos intelectuais, foram levas de conterrâneos que se refugiaram ou em Fortaleza ou na Capital Federal.
Sede da Academia, ao tempo de sua inauguração |
Apesar desse amplo marasmo, em 1934, o interventor federal Nelson de Mello, capitão do Exército, estimulado por acadêmicos envolvidos com seu governo, providenciou a sede da Academia, pois até então as tertúlias eram realizadas em espaços os mais diversos, públicos ou privados. Em qualquer lugar onde se encontrasse um grupo de acadêmicos, ressalta o ex-presidente Robério Braga.
Em novembro desse ano, a diretoria pode se reunir pela primeira vez no novo (e atual) endereço. Assinaram presença 11 associados, Adriano Jorge; Péricles Moraes; Leopoldo Péres; Anísio Jobim; Jonas da Silva; Agnello Bittencourt; Araújo Lima; Huascar de Figueiredo; Carlos Chauvin; Waldemar Pedrosa e Coriolano Durand, sob a direção do primeiro.
A 6 de janeiro seguinte, ocorreu a inauguração da nova sede. Na ocasião, a congregação dos literatos amazonenses homenageou ao mecenas da Casa de Adriano Jorge, outorgando-lhe o titulo de Presidente de Honra, com a aposição do retrato deste oficial (morto quando marechal, em 1989) no salão principal. Prestigiaram a solenidade os mesmos que se reuniram na pré-estreia da sede.
A nova sede parece não ter solucionado todos os problemas do silogeu, ao contrário, os transtornos e os desfalques evoluíram, tantos que a diretoria em abril de 1949 resolveu relacionar os acadêmicos: Péricles Moraes; João Leda; Leopoldo Péres; Arthur Virgilio; André Araújo; Anísio Jobim; José Jorge Carvalhal; Agnello Bittencourt; Alfredo da Matta; Álvaro Maia; Paulo Eleutherio; Ramayana de Chevalier; Waldemar Pedrosa; Raul de Azevedo; Felix Valois Coelho; Mário Ypiranga; Aristophano Antony; Nonato Pinheiro e Djalma Batista. Total: 18
Dr. Djalma Batista |
No entanto, basta uma ligeira passada de olhos nos assentamentos da Academia, para se observar que alguns dos relacionados alcançaram a imortalidade anos depois. Como ocorreu com Ramayana, empossado em 1960, e Nonato Pinheiro e Jorge Carvalhal, empossados em outubro e dezembro de 1949, respectivamente.
Cabe, entretanto, uma explicação: o intelectual, a partir de sua eleição, era considerado acadêmico, com direito a participar das atividades do silogeu.
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