Consultado
pelo amigo Ed Lincon sobre a localização do teatro que ilustra esta postagem,
não soube lhe responder. Para isso, estou recorrendo aos “mais velhos” ou
estudiosos da cidade de Manaus. Quem souber, ganha o prêmio da Avianca.
Recorte de A Crítica, 18 março 1968 |
Para
contribuir com a lembrança, a reportagem publicada em A Crítica (18 mar. 1968) mencionava que o Teatro de Bolso estava reabrindo as portas, sob a direção do
saudoso teatrólogo Alfredo Fernandes.
Que, para
estimular a presença de espectadores, instituiu duas novidades: a primeira, a
venda de permanente ao custo de dez cruzeiros novos (NCr$), “com o qual o
espectador poderia assistir aos espetáculos diários do TB”, além das sessões no
final de semana. Enfim, todas as sessões.
E a
segunda, o frequentador poderia ser premiado com uma viagem à Bogotá pela
Avianca.
No ano
anterior, o TB fizera algum sucesso. Encerrou a temporada de revistas com as
peças “Que calor faz um biquíni” e “Brasil 67”. Por isso, a
pretensão de Fernandes era estender essa campanha do TB pelos bairros de
Manaus. Entendia que a venda de permanente a preços vantajosos, poderia “criar
uma mentalidade teatral em Manaus”. Desconheço os resultados.
Enfim, indica
o matutino que o Teatro de Bolso estava situado “ao lado do Palácio
Rodoviário”, no bairro da Cachoeirinha. Para melhor sintonia, este imóvel, que
abrigou a direção maior do Deram e a residência oficial de governadores, hoje é
ocupado pela Faculdade de Ciências Médicas da UEA.
Suponho que
o TB esteve localizado ao lado do Hospital Adriano Jorge, então destinado à
cura da tuberculose, e após o beco que levava à Vila Mamão (os ingressos na terceira
idade lembram a posição e o valor da vila).
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