1935 – Inauguração da sede própria da Academia Amazonense de Letras, na presidência do acadêmico Adriano Jorge, e sob as mercês do interventor federal, capitão EB Nelson de Mello (1899-1989).
A sessão solene contou com a
presença de 14 membros: Adriano Jorge (presidente); Péricles Moraes; Sá
Peixoto; Leopoldo Péres; Anísio Jobim; José Chevalier (secretário); Jonas da
Silva; Agnello Bittencourt; Paulo Eleutério; Araujo Lima; Huascar de
Figueiredo; Carlos Chauvin; Waldemar Pedrosa e Coriolano Durand.
Na ocasião, foram reverenciados os
mortos: Heliodoro Balbi (1918); Thaumaturgo Vaz (1921); Ribeiro da Cunha
(1925); Octavio Sarmento (1926); Araujo Filho (1931); Raimundo Monteiro (1932);
e Alcides Bahia (1934).
Duas notas destacadas: a presença da
poeta Violeta Branca que, declamando sua poesia, encantou aos presentes; e da
orquestra de João Donizetti, com a participação especial de Gentil Bittencourt,
que envolveu a assembleia.
Nelson de Mello, falecido marechal,
foi agraciado pelo silogeu amazonense com os diplomas de Presidente de Honra e
Benemérito. E, em nossos dias, a Casa de
Adriano Jorge desfruta da restauração que o governo de Eduardo Braga,
também Benemérito, empreendeu.
1940 – Assumiu o curato provisório de
Educandos, depois elevado a paróquia, o padre Antônio Plácido de Souza. Em substituição
à primitiva capela, aquele sacerdote, exímio marceneiro, inicia a construção de
uma igreja em madeira, mas, antes de morrer em 1966, tem quase concluído o
templo que hoje aquele bairro venera Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
2011 – Morreu em Manaus, o acadêmico Demosthenes Carminé, onde ocupava a Cadeira 17 da Academia Amazonense de Letras, e professor aposentado da Ufam. Profundo conhecedor da música brasileira, Dedé (como era mais conhecido) integrava o elenco do Carrossel da Saudade, produzido pela TV Educativa.
Sobre a trajetória deste
programa, Carminé publicou aplaudido livro; outro festejado trabalho foi Terezinha Morango: a cinderela amazônica,
esmiuçando a conquista da coroa de Miss Brasil 1957 por esta amazonense, livro que
a Casa de Adriano Jorge reeditou ano
passado, na coleção Pensamento Amazônico.
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