CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

domingo, maio 09, 2021

DIA DAS "MÃOS"

  A postagem pertence ao Renato Mendonça, meu irmão e colaborador bissexto. Melhor não explicar o deslise gráfico, ele o fará no texto. A foto é de nossa Mãe, Francisca Lima.

Dia das mãos

09/05/2021

O que parecia ser um erro de grafia, quando digitei o título, ecoou pra mim como um alerta; ou melhor, mais um símbolo que podemos acrescentar à essas maravilhosas criaturas, que em um simples monossílabo, encerra tantos adjetivos de qualidade. Não quero convencer ninguém, mas posso garantir que foi Deus quem trocou o ‘e’ pelo ‘o’.

O simples monossílabo — Mãe! — é o grandiloquente nome que muito bem representa a candura e a lealdade de Nossa Senhora, a santa escolhida para ser a mãe de Jesus, e por excelência, a mãe de todos nós.

É o amor em sua essência. O presente de Deus para nós... o sopro da vida, que nos colocou no útero da mãe, fecundando um óvulo que estava preparado para o nosso nascimento. Desde quando a mãe nasceu, esse óvulo já estava gestado para servir futuramente à uma nova vida. Incrível, essa emblemática linhagem do ser humano! São as ligações em simbiose, que congregam também valores espirituais a unir a mãe aos seus filhos, além do cordão umbilical que os entrelaça fisicamente, compartilhando os mesmos nutrientes e o mesmo ar.

Neste Dia das Mães, mesmo se não puder abraçá-la — seja por causa da pandemia; seja porque a distância os separa; ou porque ela já frequenta outro Plano Espiritual —, demonstre todo seu carinho por ela, e reze por ela! O melhor presente será uma oração de fé! E ela, com certeza, também irá orar pelos filhos. Ela que já fez tanta coisa: gerou, deu sua luz, amamentou, criou e educou, até tornar-se um cidadão. Tantos sacrifícios que somente a alma materna é capaz, de exercer a verdadeira dedicação e doação do amor! Seu amor é como um sacramento, cuja igreja é a própria mãe!

Reze por sua mãe. Nesse tempo atual, a oração é a maior força espiritual, o alicerce no qual podemos edificar uma coexistência humana, aqui entre nós. Volto a sublinhar: mesmo se Deus a chamou por ter finalizado sua missão na Terra, reze por ela! Honre a sua grandeza, independente do quarto mandamento!

E as mãos? Por que Deus digitou ‘mãos’?

Esse é o maior símbolo de todas as mães! É o símbolo do aconchego; é o símbolo do recebimento do ser humano no colo materno. O apoio do dorso do bebê contra o peito da mãe. O abraço. As mãos que abraçam. As mãos que acolhem. As mãos que botam o peito pra fora para amamentar; as mãos seguram no colo o pequeno ser que ali se acomoda, e sonha. As mãos que protegem, desde o nascimento até quando eles nem precisam mais de tanta proteção. Mãos que às vezes agridem, mas com ternura e desvelo. As mãos que abençoam. Mãos que conduzem pelos caminhos da vida. Mãos que afagam, que envolvem os filhos como quem quer instalar a aura no seu entorno, um fluido a rodear seu corpo.

Se quiséssemos pintar a mãe num quadro abstrato, poderíamos apenas representar duas mãos segurando uma criança. É o melhor símbolo para essas aguerridas lutadoras do cotidiano, que lutam por amor.  O ato mais sublime está configurado na mais importante missão nessa Terra: conceber a vida! Felizes os que ainda hoje podem ser plasmados por essas bençãos maternas.

Parabéns a todas as Mães!

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