CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

domingo, maio 09, 2021

DIA DAS MÃES

Não há como esquecer este Dia. Assim, vou homenagear as Mães tantas, com as quais parcelei a vida e com as que prossigo compartilhando. E faço em nome de minha avó Victoria, uma mestiza e descendente de ticunas, nascida no lago peruano de Caballococha, em “hermosa orilla”, à margem esquerda do rio


Marañon, localidade então de cerca mil habitantes. Ao tempo da exploração do caucho, analfabeta, ainda jovem, sofreu o assédio dos caucheiros, desse modo levada a gerar quatro novos peruanos. Este infeliz relato familiar conheci há cinco anos quando, ao lado de meu irmão Renato, produzi um livro em homenagem ao filho (dela) Manuel Mendonça, nosso pai.

Nossas mães – Francisca Lima Mendonça – nasceu à margem do lago do Anveres, hoje pertencente ao Careiro Castanho (AM). E Doroteia Mendoza, a Dona que nos auxiliou com benevolência a encarar a vida. 

Esta semana recebi um presente: o livro Memórias de Barrancos (poesias), enviado pelo autor Isaac Melo, residente em Rio Branco (AC). Ao revirar o livro, enfrentei o poema postado na contracapa, que me relembrou a historieta acima resumida de minha ascendente. Sou grato ao Isaac pela dupla gentileza: o livro bem composto e a deixa para a postagem neste Dia das Mães.

A bisavó



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