Jean Cocteau |
Ontem, ainda rememorando a homenagem promovida na véspea pelo Entretextos
ao padre-poeta L. Ruas (1931-2000), assisti no Canal Arte1 o documentário
biográfico sobre Jean Maurice Eugéne Cocteau (1889-1963) poeta e
cineasta francês, entre outros prodígios. Lembrei-me que Ruas havia escrito algo
sobre o prodigioso francês. Texto curto encontrado no livro Clube da
Madrugada – 30 anos, de Jorge Tufic.
Transcrevo-o a seguir para registrar os 20 anos sem o “clown”.
L. Ruas era certamente um admirador de Cocteau, sem que eu tenha captado o motivo dessa devoção.
EM SAINT-JEAN-CAP-FERRAT
L. Ruas
Jean Cocteau se encontra com Charles Chaplin.
Escreve o repórter de Jours de France que os dois
se encontraram, pela primeira vez, há vinte anos e, agora, são vizinhos um do
outro.
E no encontro em Saint-Jean-Cap-Ferrat os dois artistas,
com suas cabeças laureadas e nevadas de cabelos brancos, divertem-se como se
fossem duas crianças.
Chaplin repete para Cocteau as primeiras cenas de seu
mais recente filme Um Rei em Nova Iorque (1957). Cocteau aplaude e comenta.
- Charles é um grande poeta.
- Eu já sabia, responde Chaplin, rindo.
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