Em nossos dias, Ipiranga e Waldik
são tão-somente saudades, ambos nos deixaram: primeiro o cinema, “o maior da
redondeza”, com mais de mil
assentos, em 1983, transformado em loja TV Lar; e o
idolatrado cantor brega, em 2008, aos 75 anos. Waldik era uma lenda em nosso rincão,
revestido da fama de conquistador e de “bom de porrada”. Com tanto cartaz, a Difusora o
trouxe mais uma vez – janeiro de 1965 – para o deleite do público manauara.
A Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) funcionava na avenida Constantino Nery, onde hoje se encontra a catedral da Universal.
Compartilho a reportagem de O
Jornal (5 janeiro 1965).
Recorte de O Jornal, 5 janeiro 1965 |
Serão realizadas hoje à noite as anunciadas e esperadas apresentações de Valdik Soriano, o ídolo da juventude, em Manaus. O criador de A Carta [Escrevo-te esta carta, / mas não repares os senões...] cantará às 20 e 30 horas no cine Ipiranga, encerrando um animado show do qual participarão os apreciados cantores da Rádio Difusora do Amazonas. Haverá grande distribuição de brindes entre o grande público que certamente lotará a suntuosa casa de espetáculos na Cachoeirinha.
Logo após por volta das 23 horas, Valdik Soriano cantará outra vez para a sociedade amazonense, desta feita na sede da Associação Atlética Banco do Brasil, como grande atração da boate desta noite.Os ingressos para o espetáculo no cine Ipiranga estão à venda nos escritórios da Difusora, nas bilheterias do cinema e na Farmácia N. Sra. do P. Socorro, na Praça 14. As reservas de mesa para a baile da A. A. Banco do Brasil poderão ser feitas durante todo a dia.
Como nas oportunidades anteriores em que nos visitou, Valdik Soriano com a sua vinda à Manaus, sob os auspícios do Clube do Rádio causa grande sensação entre sua legião de admiradoras, sendo certo o sucesso de suas apresentações.
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