Edital da PMEA circulado no Jornal do Commercio (8 novembro 1969) |
Na passagem do
calendário, de apenas 50 anos. O edital para a seleção de soldados combatentes revela
inúmeros detalhes: a Força Estadual ainda assinava como PMEA (Polícia Militar
do Estado do Amazonas) e era titulada de Batalhão Amazonas, nomenclatura conferida
pelo governador Arthur Reis (1964-67). Seu comandante era o tenente-coronel EB
José Maury de Araújo e Silva, todavia, assinava como coronel PM.
A inscrição era
realizada no CIM (Centro de Instrução Militar), na rua Dr. Machado, detrás da
maternidade Ana Nery (hoje Balbina Mestrinho). Este quartel depois de várias modificações,
agora abriga o CPM (Comando de Policiamento Metropolitano). O diretor do CIM
era o major Laurindo Lopes de Souza, carinhosamente saudado por “lacerdinha”.
Vê-se que a corporação
não exigia muito de seus candidatos (apenas masculino): deveria ter até 25 anos,
regularizado no Exército, ter servido (1ª categoria) ou não (2ª), desde que possuidor
de saúde. Escolaridade de – no mínimo – primário completo (equivalente ao 5º
ano fundamental). Além de solteiro, estabelecia a altura de 1m65 (mínimo).
Para finalizar,
lembro que a esta ocasião a Zona Franca de Manaus começava a concorrer com a
PM. Até então, era esta quem “socorria” os mais inválidos, os sem profissão,
apenas desejosos de um emprego. Assim, a procura pela PM era intensa, mas se
observava que os incluídos estavam “de olho” nas vagas do Distrito. E, somente para
efeito comparativo: aos ingressos do corrente período são exigidos: curso superior
e CNH, entre outros predicados.
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