Jornal do Commercio, 26 nov. 69 |
O Comando
Militar da Amazônia (CMA) teve relevante zelo, quando comandado pelo general
Rodrigo Octavio Jordão Ramos (1968-69), popularmente conhecido por RO. Sua fama
de “caxias” cruzava o território do Norte, que ele percorreu com ímpeto. Militares
de todas as patentes o respeitavam. Inclusive na Polícia Militar do Amazonas,
onde eu servia, posto que lhe cabia a supervisão da milícia. Esses cuidados se
acentuavam quando era marcada uma inspeção do general RO.
Ao deixar
o CMA, os jornais da capital enfatizaram o fato, dado sua personalidade. Há em
Manaus uma avenida com seu nome. E, no portão de cada quartel da Região, sua assinatura abaixo da consagrada frase que lembra a conquista e a manutenção da Amazônia.
Recolhi
de dois matutinos essa recordação cinquentenária.
Título da nota sobre o general Rodrigo Octavio - A Crítica, 26 nov. 1969 |
O general de divisão José Nogueira Paes foi designado ontem pelo presidente Garrastazu Medici para comandar o CMA e 12ª Região Militar, em substituição ao general Rodrigo Octavio Jordão Ramos, promovido ontem ao posto de general de exército e designado para chefiar o Departamento de Produção e Obras do Exército.
Para o mais alto posto hierárquico do Exército também foram promovidos ontem os generais de divisão Artur Duarte Candal Fonseca, Idálio Sandemberg e Breno Borges Fortes. Ao posto de general de divisão foram promovidos os generais de brigada Moacir Barcelos Potiguara e Augusto José Peresgrave. Ao posto de general de brigada foram promovidos os coronéis Milton Tavares de Souza, Benedito Maia de Almeida, Caio Barbosa Leite, Geraldo Alvarenga Navarro e Enéas Martins Nogueira.
O general Candal Fonseca foi designado para comandar o IV Exército e o general Breno Borges, o III Exército.
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