A Gazeta, Manaus 20 dez. 1963 |
Ao ler o texto
abaixo, compartilhado do jornal A Gazeta (20 dez. 1963), lembrando o
monumento ao centenário de Manaus, observei que o periodista trocou alhos por
bugalhos. Ou seja, o centenário que se cultua na Praça da Matriz é o da
elevação da cidade de Manaus, ocorrida em 24 de outubro de 1848.
Mas não é esta
a data de aniversário da capital amazonense? Sim, porém com um detalhe: estamos
comemorando logo mais 350 anos, porque uma autoridade incorporou o Ano de 1669 –
da possível instalação do Forte na Barra do Rio Negro, ao dia e mês de outubro.
Adotou-se um “frankenstein” que, apesar disso, segue marcando o tempo à margem
esquerda do rio Negro.
ASSIM FIZEMOS
CEM ANOS
O marco representa um centenário. Uma história. Uma época. Na entrada da cidade, vindo pelo cais do porto, que é a tradição. Cem anos da assinatura de uma Lei, salvo engano de n° 528, que dava ao Amazonas a sua emancipação política, elevando-o à categoria de Província e tirando-o, assim, da tutela do Grão-Pará.
Cinco de setembro de 1850, data da lei, com Tenreiro Aranha — o mesmo João Baptista de Figueiredo que tem estátua na Praça da Saudade e nome na praça ao lado do Hotel Amazonas – assumindo em janeiro de 1852.
Contracenando com a igreja Matriz, a praça e o ônibus, um retrato do governador Plínio Coelho. Outros homens, outras épocas.
O marco é de 1950, de um 5 de setembro em que, como sempre, houve parada militar-escolar, com discursos e promessas de bem servir à Pátria, idolatrada, salve, salve! Tudo dentro do bom figurino, com o marco que muita gente não sabe bem o que é e alguns chamam de obelisco. Mas que tem nomes na inscrição para a posteridade. Se o marco aguentar.
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