CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

terça-feira, setembro 22, 2020

ANOTAÇÕES ESPARSAS

Roberto Mendonça

Ao revisar o arquivo da Polícia Militar do Estado, nesses dias, em busca de dados sobre os oficiais da corporação, encontrei o registro abaixo, que me diz respeito. Assinado pelo coronel Guedes Brandão, ao final de sua administração em 1994, e escrito pelo coronel Fonseca Neto, apregoou sem salamaleques o assunto que atento há décadas, desde aquele período. A aprendizagem com afinco e a divulgação coerente da história do Amazonas, com especial dedicação ao setor militar estadual.

Digesto (Manaus: Imprensa Oficial, 1993) trata-se da minha primeira ousadia no âmbito da publicação. Ao intrometer-me até na idealização da capa, o resultado que passa é de muita indigência, daí ter sido alcunhado de “indigesto”. Ainda assim, agrada-me saber que tem sido referenciado em vários trabalhos acadêmicos de colegas policiais.

Meus agradecimentos aos coronéis Brandão e Osório, retribuindo-lhes os votos de fortunas.

Elogio: como assessor do Comandante-geral e Ajudante-geral da corporação deu provas convincentes de sua inteligência e visão administrativa. Tem contribuído de forma destacada para a história e a cultura de nossa corporação. Recentemente, elaborou cautelosamente um trabalho de catalogação de toda legislação histórica, um trabalho que por certo fundamenta a nossa história institucional: o Digesto.

Além disso tem sido um expoente cultural de nossa história. A este companheiro o nosso reconhecimento e votos de felicidades.

* * *

Quando do falecimento de Anísio Mello (abril de 2010), o poeta Max Carpenthier, expressando a perda da cultura, anotou a declaração aqui compartilhada. Todavia, devo consignar que na ocasião encontrei no quarto de despejo de Anísio Mello, não o artigo, mas um livro sobre o avô do Max. Tomei a iniciativa de reorganizar o trabalho, solicitando da Secretaria de Cultura a publicação. Minha solicitação foi bem sucedida, no que resultou o Hemetério Cabrinha: poeta (Manaus: Governo do Estado/Secretaria de Cultura, 2014).

Original de Max Carphentier

Anísio, artista de muitas Musas, da escultura à pintura, da poesia à prosa. Amigo de meu avô Hemetério Cabrinha, escreveu sobre ele um belo artigo, pelo qual sou grato. O Clube da Madrugada teve em Anísio sua inspiração constante, multifacetada. Elevemos nossas preces a Deus neste momento de angústia para a cultura amazonense.

Max Carphentier

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