Em expressiva cerimonia inaugurou-se
ontem, às 18 horas, na forma do anunciado, o primeiro supermercado da SUMESA em
nossa capital.
O ato contou com a presença do capitão Pedro
Américo (representante do governador Plinio Coelho), prefeito Josué Claudio de
Souza, dom João de Souza Lima, srs. Jacob Benoliel, presidente da Associação Comercial,
Danilo Areosa, presidente da Federação do Comércio, deputado Anfremon Monteiro,
presidente da Assembleia Legislativa, vereador José Araripe, além de
personalidades outras do comércio, da indústria, figuras da sociedade e grande
massa popular.
Coube ao capitão Pedro Américo cortar a
fita simbólica e fazer funcionar, juntamente com o prefeito da cidade, as borboletas
que permitem o acesso ao salão de vendas.
Oferecendo o supermercado para o povo de Manaus falou o dr. Gebes de Mello Medeiros, cujo discurso abaixo transcrevemos. Ato contínuo, dom João de Souza Lima deu a benção ao novo entreposto de comércio, desejando perenes felicidades aos promotores da iniciativa, destacando-se o senhor Diógenes Santos.
Em seguida, foram servidos frios e gelados as autoridades, convidados, acionistas e populares.
Está assim consubstanciado o discurso do dr. Gebes de Mello Medeiros:
Um grupo de homens de negócios que tem
a sua existência voltada para o progresso da terra, manifestou o ideal de solucionar um dos problemas mais sérios que nos
aflige: abastecimento para nossa população com rotação extremamente rápida dos
seus estoques e diminuição dos preços, apesar das dificuldades que todos nós
conhecemos motivados pela escassez permanente de transportes. Mesmo assim, pensaram
maduramente no plano salvador e através de uma Sociedade Anônima, com a sigla
de SUMESA (Super Mercado SA), ideia nascida nos Estados Unidos da América do
Norte em 1930, e que hoje se propaga por quase todos os países do mundo, numa
manifestação de domínio pela baixa de preços, marcando ainda aos seus clientes
produtos de pronta saída com volume sempre maior e por preços inferiores ao
geralmente estabelecidos.
O Amazonas, que há oito anos deixou o marasmo da improdutividade, através de jovens governantes Plinio Coelho e Gilberto Mestrinho, impôs mais confiança aos nossos homens do comércio, a ponto de vermos hoje nossa cidade com uma rede casas bancárias e co perspectiva de mais cinco, ampliando assim crédito fácil e rotativo para aqueles que desejam trabalhar pela grandeza da Amazônia legal que deveria ter como sede o nosso Estado. (...)
Hoje o Amazonas inaugura o seu
Supermercado, integrando-se a essa rede de alto serviço coletivo e as nossas
donas de casas com esse método de comprar terão prazer de escolher os nossos
artigos sem a impertinência dos caixeiros ou balconistas, economizando tempo,
dinheiro, e comprando muito e gastando pouco. (...)
Eis o vosso Supermercado. Que a
população nos dê a preferência e dentro em breve instalaremos outros conjuntos
em diversos bairros, fazendo com que Manaus se integre em definitivo à rota do
progresso e esquecendo os métodos antigos de comércio, modernizando-se aos
outros mais adiantados.
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